Hoje é 5 de outubro de 2024 18:56

Operação com o apoio da Polícia Civil resulta na prisão de padrasto por estupro contra enteada

O homem abusou da adolescente por cerca de 10 anos. A mãe da menina também foi presa por omissão
O homem está sendo investigado por estupro com conjunção carnal // Foto Divulgação Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Aparecida de Goiânia (2ª DRP), realizou na última quinta-feira (4) a Operação Proteção Integral, que resultou no cumprimento de dois mandados de prisão preventiva em Mesquita, região metropolitana do Rio de Janeiro. A ação é parte de uma investigação sobre crimes de vulnerabilidade e estupro cometidos pelo padrasto de uma criança, com a conivência e omissão da mãe da vítima.

De acordo com a investigação, o padrasto abusou da enteada por cerca de 10 anos, entre os 5 até os 15 anos de idade. A vítima teria pedido ajuda repetidas vezes à mãe, que prometia resolver a situação, mas nunca tomou providências. De acordo com a polícia civil, a vítima praticava jejum com o fim de se libertar de um “sofrimento muito grande”, se referindo ao abuso sexual, e teria tentado tirar a própria vida. Atualmente, a adolescente tem 17 anos e ficou sob os cuidados da mãe do padrasto desde então.

Com base nesses fatos, a polícia solicitou a prisão cautelar dos investigados, que fugiram para o Rio de Janeiro para escapar da investigação. A operação contou com o apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro (53ª DP de Mesquita) e do Grupo de Investigação de Aparecida de Goiânia (2ª DRP). A delegada Sayonara Lemgruber, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Aparecida de Goiânia (DPCA) destacou que a polícia se dedicou meses à investigação. “Um crime grave, no qual um padrasto com o conhecimento da mãe, cometeu múltiplos atos prejudiciais contra a enteada. Hoje, com o suporte da Polícia do Rio de Janeiro, realizamos a prisão de ambos aqui em Mesquita, após terem fugido para o Rio de Janeiro ao descobrirem a investigação liderada pela DPCA,” afirmou. A delegada ressalta ainda que a defesa do casal não se apresentou porque eles ainda estão no Rio de Janeiro.

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