A Prefeitura de Anápolis informou, nesta terça-feira (03/09), que o Hospital Municipal Alfredo Abrahão (HMAA) passará por uma mudança na gestão. A atual administradora da unidade, a Associação Beneficente João Paulo II, será substituída pela Fundação Universitária Evangélica (Funev), que já opera diversas unidades de saúde na cidade, incluindo as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a UPA Pediátrica e o Centro Médico Jaiara.
A transição de gestão terá início nesta quarta-feira (04/09) e será concluída na sexta-feira (06/09). Com isso, o HMAA passa a concentrar seus atendimentos em casos de ortopedia de baixa e média complexidade, recebendo pacientes por meio de referência e contrarreferência. O objetivo é aliviar a sobrecarga nas demais unidades de pronto atendimento da cidade.
Segundo o prefeito Roberto Naves, a ação faz parte de um plano amplo para melhorar a qualidade do atendimento no hospital e ampliar os serviços prestados à população. “A Funev é uma OS que tem expertise e vai oferecer um serviço de qualidade. Vamos abrir de imediato uma nova licitação, mudando o perfil do hospital, e vamos fazer o que a população tem solicitado, que é ter os dois hospitais de porta aberta”, declarou o prefeito, fazendo referência ao futuro Hospital Georges Hajjar, que está em fase de inauguração.
Um dos motivos para a substituição da atual gestora foi a suspensão do contrato com o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), que havia vencido o processo licitatório anterior. Conforme informado pela prefeitura, questões jurídicas levantadas contra o IGH poderiam atrasar a transição e prejudicar o atendimento. “Não hesitamos em mudar e fazer a coisa certa. Para não corrermos risco, estou tomando essa decisão e colocando a Funev para administrar o Hospital Alfredo Abrahão. Queremos um bom atendimento e um contrato que dê tranquilidade para o hospital funcionar da forma que tem que funcionar”, justificou Naves.
A nova gestora, a Funev, já atua em cinco contratos de gestão no estado e pretende trazer melhorias no atendimento à população de Anápolis. “Assumimos este desafio pelo bem da cidade de Anápolis e pensando na complexidade da rede e no melhor atendimento ao cidadão”, disse João Pedro Santos, diretor executivo da fundação.