Marcelo Junior Bastos Santos, de 38 anos, foi indiciado por quatro crimes após confessar que matou Cintia Ribeiro Barbosa, de 27 anos, em Goiânia. O caso começou a ser investigado após a denúncia de desaparecimento, feita pelo marido da vítima no dia 4 de novembro.
O delegado Carlos Alfama concluiu o inquérito na última quinta-feira (14), apontando as acusações contra Marcelo. Ele foi indiciado pelos crimes de feminicídio, tentativa de estupro, ocultação de cadáver e furto.
“Ele matou a vítima estrangulada, isso gera o crime de feminicídio. Foi também indiciado por tentativa de estupro, que ele mesmo relata que tentou beijar a vítima à força. Responde também pela ocultação do cadáver em um lote vizinho e também pelo furto das alianças e do anel de noivado da vítima, que foram encontrados dentro da carteira dele no momento em que foi preso”, explicou.
Depois de ser detido, Marcelo confessou ter matado a mulher e detalhou como tudo aconteceu. Ele disse ter a estrangulado com um golpe mata-leão até que Cintia perdesse a consciência. Mas, ao se afastar, a vítima recuperou a consciência e tentou fugir. Ele então a perseguiu e a estrangulou novamente com uma fita crepe.
“Ele estrangulou a vítima com o mata-leão, achou que ela já tinha morrido e saiu para outro cômodo. De repente, ele percebeu que ela retomou a consciência e tentou fugir”, disse o delegado.
A perícia encontrou sangue no local e confirmou que a vítima foi estrangulada com um pedaço de fio elétrico e arame, além da fita. Com a morte da vítima, ele tentou enterrá-la no quintal da casa onde trabalhavam, mas, sem sucesso, acabou jogando o corpo dela por cima do muro.
Polícia Civil prende quatro pessoas por falsificação de documento
Nesta quinta-feira (14), a Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu temporariamente quatro suspeitos envolvidos em um esquema de falsificação de documentos públicos, principalmente para a transferência ilegal de veículos.
Entre os presos estão três despachantes que atuavam nas cidades de Goiânia e Anápolis e um ex-servidor do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), que supostamente intermediava os falsificadores dentro da instituição. De acordo com as investigações, os despachantes falsificavam selos cartorários em documentos de veículos e utilizavam esses documentos para realizar transferências fraudulentas junto ao Detran.
Segundo o delegado Alexandre Netto, responsável pela investigação, o grupo atuava de maneira sofisticada. Eles retiravam selos de autenticação de cópias, aplicavam esses selos falsificados em documentos oficiais e depois os submetiam ao Detran para concluir as transferências de veículos.
“Eles autenticavam cópias, retiravam os selos cartorários, colocavam os selos novamente no documento oficial e esse documento era submetido ao Detran para que fosse feita a transferência do veículo”, explicou o delegado.
Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e de busca e apreensão. Na casa de um dos despachantes, a polícia também apreendeu uma arma de fogo, que estava em situação ilegal. Além disso, a PCGO aponta que o grupo é investigado por uma série de crimes, incluindo associação criminosa, falsificação e uso de documentos falsificados, corrupção ativa e passiva e posse ilegal de arma de fogo.
A investigação teve início após denúncias relacionadas ao uso de documentos falsificados que datam de 2021. O Detran-GO afirmou que, desde então, tem trabalhado ativamente para identificar e denunciar práticas criminosas cometidas por servidores e credenciados.
“O que conseguimos apurar é que grande parte das pessoas que faziam uso desses documentos procuravam esses despachantes justamente porque elas buscavam essas falsificações”, destaca.
O delegado Alexandre Netto afirmou que a investigação continuará, com foco em identificar outros documentos falsificados que podem ter sido utilizados e outras pessoas envolvidas no esquema criminoso. A polícia também busca avaliar o impacto financeiro do prejuízo causado pelas fraudes, que ainda não foi estimado.
Em nota, o Detran-GO reiterou seu compromisso com a transparência e o combate à corrupção, destacando que mais de 100 servidores, tanto comissionados quanto efetivos, foram afastados por envolvimento em atos de corrupção na gestão atual.
“O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) tem exercido papel ativo na denúncia de práticas criminosas realizadas por servidores ou permissionários credenciados. A comunicação dos fatos foi feita à Polícia Civil para que pudesse efetuar as prisões e as buscas e apreensões. Dezenas de outras denúncias já foram encaminhadas e devem resultar em novas operações policiais”, informa texto da autarquia.
PC prende personal trainer por tráfico de drogas e venda ilegal de anabolizantes em Rio Verde
A Polícia Civil de Rio Verde prendeu duas pessoas em uma operação contra o tráfico de drogas e o comércio ilegal de anabolizantes nesta quinta-feira (14/11). Os suspeitos, um personal trainer e um músico, estariam envolvidos em um suposto esquema de venda de substâncias proibidas.
De acordo com a investigação, o personal trainer, que trabalhava em academias renomadas da cidade, comercializava anabolizantes e os aplicava clandestinamente em seus alunos. Conforme apurado, as aplicações aconteciam tanto em estacionamentos de academias como na residência do suspeito, sem seguir as normas legais e sanitárias. Além disso, ele também é suspeito de fornecer cocaína a alguns de seus clientes.
O músico de 33 anos foi apontado como o principal fornecedor da cocaína tanto do personal trainer quanto de outras pessoas. Segundo as autoridades, ele realizava entregas da droga em bares movimentados de Rio Verde. Em sua residência, a polícia apreendeu cocaína, uma balança de precisão e materiais usados para embalar a droga.
Com base nas investigações, mandados de prisão foram expedidos contra ambos os suspeitos. O personal trainer foi preso por tráfico de drogas, e o músico segue sendo investigado por sua atuação.