Hoje é 19 de abril de 2025 11:33

Aparecida celebra 61 anos de emancipação e crescimento econômico

Segundo maior município de Goiás e terceiro no PIB, cidade conta com mais de 100 mil empresas, sendo um polo industrial
Cidade começou como distrito de Hidrolândia e alcançou sua independência em 1963 por um projeto de lei encabeçado por Iris Rezende // Foto: Reprodução

Aparecida de Goiânia completa 61 anos de emancipação política nesta quinta-feira (14/11). Em 1963, o então distrito de Goialândia se tornou autônomo por meio de um projeto de lei proposto pelos deputados Iris Rezende Machado e Olinto Meireles e aprovado pela Assembleia Legislativa de Goiás. A oficialização veio um ano depois, com a nomeação de Licídio de Oliveira como o primeiro prefeito do município, por decisão do então governador Mauro Borges.

Desde então, Aparecida de Goiânia cresceu e se tornou a segunda cidade mais populosa de Goiás, com aproximadamente 527 mil habitantes, de acordo com estimativas recentes do IBGE. Além disso, o município ocupa o terceiro lugar no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, somando R$ 16,9 bilhões em 2021, um crescimento de 192% em relação a 2010, quando o PIB era de R$ 5,8 bilhões.

O desenvolvimento econômico do município foi também impulsionado pelas mais de 100 mil empresas ativas e uma força de trabalho formal de aproximadamente 120 mil empregados, distribuídos em polos industriais e empresariais. Dessa forma, a cidade ocupa a 35ª posição entre as melhores do Brasil para empreender, segundo o Índice de Cidades Empreendedoras da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).

“A cidade se desenvolveu ao longo dos anos, tornou-se a segunda maior cidade do estado e um dos municípios mais importantes do país. Não por coincidência, Aparecida é uma cidade de economia forte, de oportunidades, de crescimento continuado e de gente hospitaleira”, destaca o prefeito Vilmar Mariano.

O município também se tornou um polo educacional na área da saúde, com a implantação do curso de Medicina da Universidade de Rio Verde (UniRV) em 2013. A universidade escolheu Aparecida para sediar seu segundo campus de Medicina, em um esforço de expansão apoiado pelo Conselho Estadual de Educação de Goiás. Desde então, os estudantes do curso têm contribuído para o atendimento médico local, com a realização de cerca de 60 mil atendimentos anuais em Unidades Básicas de Saúde e na clínica-escola B&B, beneficiando a população local.

Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Aparecida de Goiânia em 1983 // Foto: Reprodução

A história de Aparecida de Goiânia remonta à década de 1920, quando fazendeiros da região doaram terras à Igreja Católica. Em 3 de maio de 1922, um cruzeiro feito de aroeira foi fixado em uma área de cerrado, marcando o espaço para a construção do primeiro templo religioso. Nesse mesmo dia, a primeira missa campal foi celebrada, e, posteriormente, o cruzeiro foi transferido pela comunidade da Fazenda Santo Antônio para a área onde hoje se encontra a Igreja Matriz.

No dia 11 de maio de 1922, sob uma estrutura de madeira e palha, ocorreu a segunda missa campal, momento em que também foi lançada a pedra fundamental da capela dedicada a Nossa Senhora Aparecida, padroeira da localidade. A construção da igreja contou com o apoio de vários moradores, entre eles Aristides Frutuoso, Antônio Lourenço Ribeiro e Joaquim Marques da Silva, que contribuíram com materiais de construção, como madeira, areia, pedras e telhas, além de serviços de transporte e mão de obra.

A pequena comunidade se tornou distrito em 1958, na época chamado de Goialândia, uma junção de “Goiás” e “Hidrolândia”, município do qual fazia parte. Mas alguns moradores preferiam o nome de Aparecida, em homenagem à padroeira, Nossa Senhora Aparecida.

Com a autonomia política alcançada em 14 de novembro de 1963, o nome também foi alterado, e Aparecida de Goiânia passou a ser um município independente.

Quer receber nossas notícias em seu whatsapp?

Compartilhar em:

Notícias em alta