Na manhã desta sexta-feira (29/11), a Polícia Civil de Goiás prendeu um homem suspeito de furtar uma casa em um condomínio fechado de Goiânia. Segundo a polícia, o prejuízo estimado ultrapassou R$ 420 mil.
A prisão de Jusceildo Santos da Silva Brito, de 32 anos, ocorreu na cidade de Trindade, como parte de uma ação conduzida pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), por meio do Grupo de Repressão a Roubos (GARRA). Na residência dele, a polícia encontrou as roupas supostamente usadas durante o crime, incluindo bermuda, casaco, boné e tênis.
O crime aconteceu no dia 14 de novembro. A casa foi invadida por meio de uma área de mata que margeia o local. O investigado teria aproveitado a ausência de moradores para entrar na residência. Lá, ele teria pegado diversos itens, como joias, relógios, um notebook e uma arma de fogo.
Enquanto o crime acontecia, um dos moradores retornou, obrigando o suspeito a fugir às pressas, carregando um cofre. O objeto foi posteriormente encontrado arrombado na área de mata próxima ao condomínio, junto a outros pertences da vítima.
Seguindo os procedimentos legais estabelecidos pela Lei 13.869/2019 e pela Portaria Normativa nº 547/2021/DGPC, a imagem do suspeito foi divulgada. A polícia busca identificar outras possíveis vítimas ou testemunhas de crimes patrimoniais praticados pelo indivíduo.
Cinco pessoas são presas por extorsão
A Polícia Civil de Goiás realizou, nesta sexta-feira (29/11), uma operação com o objetivo de desarticular um grupo criminoso suspeito de praticar extorsões contra empresários em diferentes cidades do estado. A ação resultou no cumprimento de quatro mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão, em Goiânia, Trindade e Caldas Novas.
De acordo com as investigações conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia de Trindade (16ª DRP), os suspeitos vendiam medicamentos abortivos e cigarros eletrônicos a empresas de fitoterápicos e outros estabelecimentos comerciais. Após as transações, os criminosos iniciavam as extorsões, exigindo pagamentos sob ameaça de represálias caso as dívidas não fossem quitadas.
Em um dos episódios investigados, os suspeitos teriam levado os celulares de funcionários de uma das empresas como forma de coação.
As diligências realizadas pela Polícia Civil visaram localizar provas e efetuar a prisão dos supostos envolvidos no esquema. A operação busca proteger empresários que foram vítimas do grupo e prevenir novas ações criminosas desse tipo. A investigação segue em andamento para apurar outros possíveis crimes cometidos pelo grupo, bem como identificar novos envolvidos.
Medicamentos falsificados: PC cumpre mandados em Itumbiara
Na manhã desta quinta-feira (28/11), a Polícia Civil, por meio do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Itumbiara, cumpriu mandados de busca e apreensão no Bairro Village Beira Rio, em Itumbiara (GO). A operação foi realizada em apoio à Polícia Civil de São Paulo e ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, como parte de uma investigação que busca desarticular uma organização criminosa especializada no comércio de medicamentos falsificados.
A operação, batizada de Laziosi, abrangeu também as cidades de Araraquara e Marília, no estado de São Paulo, onde outros mandados de busca e apreensão foram cumpridos. No total, seis locais foram alvo das autoridades, incluindo uma distribuidora de medicamentos sediada em Araraquara, apontada como a principal suspeita de vender remédios de alto custo adulterados.
Os medicamentos falsificados investigados na operação são utilizados no tratamento de condições de saúde severas, como câncer, e podem comprometer diretamente a vida de pacientes que dependem deles. De acordo com as autoridades, a prática não apenas coloca em risco a saúde de quem enfrenta doenças graves, mas também viola normas legais e éticas da comercialização de produtos farmacêuticos.
A ação em Itumbiara foi liderada pelo Genarc, responsável por cumprir o mandado de busca em um endereço suspeito. Os materiais apreendidos no local agora serão analisados, e as investigações seguem sob a coordenação das equipes da Polícia Civil de São Paulo e do Ministério Público paulista.
