O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), inaugurou nesta segunda-feira (27/1) o Agrocolégio Estadual Maguito Vilela, em Goiânia, já em funcionamento com 60 alunos. O projeto alterna períodos de aulas na escola e no campo, com previsão de ampliar as vagas para 120 em 2026 e 180 em 2027.
“Os estudantes encontrarão aqui um ambiente aberto para que suas tendências e vocações sejam muito bem direcionadas, e sairão daqui com dois diplomas: ensino médio e profissionalizante”, explicou Caiado, que estava acompanhado pela coordenadora do Goiás Social, primeira-dama Gracinha Caiado, e pelo vice-governador Daniel Vilela.
O governador destacou o perfil inovador do agrocolégio, que alia ciência ao agro e dá ênfase à agricultura familiar. Segundo ele, a escola formará profissionais para a agropecuária e também para a pesquisa, influenciados pelo corpo docente.
Gracinha Caiado, coordenadora do Goiás Social, ressaltou que o modelo de ensino incentiva os jovens a enxergarem no campo uma oportunidade de renda e um futuro promissor.

A instituição homenageia o ex-governador Maguito Vilela, que tinha origem no campo e forte ligação com o agronegócio. O vice-governador Daniel Vilela (foto), filho do homenageado, expressou alegria e gratidão pelo tributo.
Ele destacou que a escola permite aos filhos de pequenos produtores e trabalhadores rurais acesso a inovação, tecnologia e pesquisa, promovendo melhores condições profissionais que as de gerações anteriores.
Unidade educacional é fruto de parceria Seduc/Emater
Vinculado à rede estadual de ensino e administrado pela Secretaria de Educação (Seduc), o agrocolégio está situado no Centro de Treinamento da Emater Goiás, no Campus Samambaia, em Goiânia. A Emater (Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária) é parceira da secretaria no desenvolvimento do projeto.
A secretária de Educação, Fátima Gavioli, destacou a força da parceria entre Seduc e Emater, enfatizando os benefícios para a população. O presidente da Emater, Rafael Gouveia, reforçou que a iniciativa aproximará os jovens de suas origens, demonstrando que é possível permanecer no campo com renda e qualidade de vida.

O agrocolégio já iniciou suas atividades, com 60 alunos frequentando aulas desde o dia 20 de janeiro. O modelo de ensino combina um mês de estudos em tempo integral na escola e outro no campo, onde os estudantes aplicam os conhecimentos técnicos adquiridos.
O projeto tem como meta expandir o número de vagas nos próximos anos, com previsão de alcançar 120 estudantes em 2026 e 180 em 2027.