Hoje é 12 de março de 2025 09:07

Santander leiloa 15 imóveis em Goiás com lances a partir de R$ 57 mil

Confira o site site onde se encontram as informações com as características destas edificações e a lista de cidades em que elas estão localizadas
De acordo com os organizadores, este leilão abre espaço para investidores e pessoas interessadas em imóveis residenciais e comerciais

O Banco Santander realiza um leilão de 15 imóveis em Goiás nesta terça-feira (11/2), integrando um evento nacional que disponibilizará mais de 210 casas, apartamentos, terrenos e lojas comerciais. A iniciativa, realizada em parceria com o site Mega Leilões, tem lances iniciais a partir de R$ 57 mil, atraindo interessados de todo o país. Em Goiás, os imóveis estão distribuídos em 11 cidades, como Anápolis, Caldas Novas, Santa Helena de Goiás e Rio Verde, entre outras.

O leilão oferece oportunidades diferenciadas para aquisição de moradias, com o imóvel mais barato sendo um apartamento de 57m² em Valparaíso de Goiás, lançado a R$ 57,5 mil, e o mais caro uma casa de 141m² em Rio Verde, com lance inicial de R$ 490,5 mil. A modalidade permite pagamento à vista, inclusive com uso do FGTS para entrada, e financiamento do saldo em até 420 parcelas. Essa dinâmica de leilão abre espaço para investidores e pessoas interessadas em imóveis residenciais e comerciais.

Enquanto o Santander promove a venda de imóveis, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) divulgou o balanço dos financiamentos imobiliários de 2024. Segundo o Registro de Imóveis do Brasil (RIB), o setor alcançou R$312,4 bilhões em concessões, impulsionado pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e pelo FGTS. Esses números representam um novo recorde no volume de financiamentos do ano passado, consolidando a importância do crédito imobiliário no país.

Para 2025, a ABECIP projeta um cenário mais desafiador, com uma redução de 10% no volume total de financiamentos, que deverá cair para cerca de R$282 bilhões. A expectativa é de retração no SBPE, com uma queda entre 15% e 20%, situando-se entre R$150 e R$160 bilhões, enquanto os financiamentos via FGTS devem crescer 1%, atingindo R$126,8 bilhões. Essas projeções indicam ajustes necessários no mercado de crédito imobiliário.

O Banco Central também ressaltou que, mesmo com a desaceleração, o setor se mantém em um patamar elevado e que a modernização das garantias imobiliárias pode ampliar o acesso ao crédito. A norma exige uma estrutura de governança robusta para o boleto dinâmico e prevê um modelo tarifário que leve em conta isonomia e transparência. Essa inovação visa melhorar a segurança das transações e assegurar que os recursos sejam direcionados ao legítimo credor.

Ambas as iniciativas, o leilão do Santander e as projeções da ABECIP, refletem o dinamismo e os desafios atuais do mercado imobiliário brasileiro. Enquanto o leilão oferece oportunidades de aquisição de imóveis com condições atrativas, as projeções apontam para uma queda no volume de financiamentos, sinalizando um cenário de cautela para o setor. O conjunto dessas medidas impacta diretamente a economia e a capacidade de investimento das empresas e dos consumidores.

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