A Polícia Civil realizou uma operação para desarticular uma organização criminosa especializada em roubo, furto e receptação de cargas. Durante a ação, nesta quinta-feira (13/2), foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão em Goiânia.
No curso da investigação, articulada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), mais de 20 integrantes do grupo, que atuava em todo o território nacional, foram identificados.
Segundo Murilo Gonçalves, delegado responsável pelo caso, as cargas eram geralmente roubadas em São Paulo e trazidas para Goiás, onde passavam por um processo de adulteração de etiquetas e embalagens, falsificação de notas fiscais e posterior revenda, inclusive pela internet.
“Essa é uma investigação que teve início há mais de um ano. Ela se iniciou a partir da localização de algumas cargas que foram subtraídas no estado de São Paulo. A partir daí, a gente conseguiu identificar esse grupo criminoso que encomendava essas cargas em São Paulo, e, às vezes, em outro estado, e aqui eles armazenavam, faziam a alteração e venda a varejo desses produtos.”, informou.
O delegado explica que um dos investigados estava em posse de armamento pesado, equipamentos comumente usados no roubo de cargas e uniformes da Polícia Civil.
“Um desses investigados estava em posse de vasto armamento, uniformes da Polícia Civil e equipamentos utilizados no roubo de cargas, que são bloqueadores de sinal, rastreadores de veículos, além de outros materiais que indicam ser esse mesmo o modo de agir deles. Tem, inclusive, um fuzil, carabinas, revólver, garrucha, além de vasta munição. O que chama a atenção é o uniforme da Polícia Civil, para que o caminhoneiro pare achando que é uma abordagem policial.”, disse.
Também foi cumprido mandado de prisão contra o líder da quadrilha, considerado um dos maiores ladrões de carga do estado. Ele já foi preso mais de 10 vezes em Goiás e Pernambuco e, atualmente, está detido na Bahia, onde foi cumprido um novo mandado de prisão. Ele também estava envolvido em facções criminosas e na receptação de cargas roubadas.
Suspeitos de homicídio são presos em Novo Gama

Em Novo Gama, entorno do Distrito Federal, a Polícia Civil prendeu três suspeitos de um homicídio duplamente qualificado ocorrido em novembro de 2024, no bairro Pedregal. Outros dois menores de idade foram apreendidos por também terem participado do crime.
A vítima, um homem de 56 anos, foi encontrada morta em via pública, apresentando sinais de perfurações e agressões na cabeça e no corpo. O laudo pericial confirmou que a causa da morte foi um traumatismo cranioencefálico.
Com base em imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, os investigadores identificaram os envolvidos e concluíram que o crime foi motivado por uma desavença pessoal. Durante a agressão, a vítima foi atacada com facadas, paus e pedras.
Diante da gravidade dos fatos, a Justiça concedeu mandados de prisão preventiva para os adultos e internação provisória para um dos adolescentes. As investigações seguem para apurar mais detalhes sobre o caso.
Envolvidos em fraude eletrônica são presos em Goiânia e Aparecida

Na última quinta-feira (13/2), a Polícia Civil de Goiás, deflagrou uma operação com o objetivo de desarticular uma associação criminosa especializada em fraudes eletrônicas (art. 171, § 2-A, CP). A investigação revelou um esquema sofisticado, estruturado em três camadas, que causou prejuízo superior a R$ 62 mil à vítima.
Durante a operação, foram cumpridos 10 mandados de prisão temporária, 14 mandados de busca e apreensão e o sequestro de bens contra os investigados nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e São Luís dos Montes Belos, além do estado do Amazonas.
As apurações indicaram que o grupo criminoso utilizava aplicativos de mensagens para se passar por empresários e solicitar transferências bancárias indevidas por meio de boletos falsos. O dinheiro obtido era distribuído entre diversas contas bancárias cedidas por integrantes do grupo, dificultando o rastreamento dos recursos.
Entre os investigados, há indivíduos responsáveis por captar contas bancárias para o recebimento dos valores ilícitos, além daqueles que aplicavam diretamente os golpes.