A Polícia Civil de Goiás (PCGO) cumpre, nesta quarta-feira (19/2), sete mandados de prisão e outros 28 de busca e apreensão contra suspeitos de aplicarem um golpe milionário em uma empresa de instrumentos musicais de Goiânia. A Justiça realizou também o bloqueio de bens e direitos ligados ao grupo, somando o valor de R$ 1,147 milhão.
A ação foi coordenada pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref) e contou com o apoio das Polícias Civis dos estados do Ceará, Rondônia e Paraíba.
De acordo com as investigações, os suspeitos teriam falsificado documentos dos representantes legais da empresa e, ao explorarem uma falha de segurança de uma instituição financeira, abriram uma conta bancária falsa em nome da vítima. Com isso, utilizaram essa conta na plataforma de uma instituição de pagamentos para liquidar todas as vendas realizadas a crédito, desviando mais de R$ 1 milhão.
“Os suspeitos utilizaram documentos falsos, se passaram por representantes legais da empresa e, valendo-se de uma fragilidade, uma falha de segurança da instituição financeira, conseguiram abrir uma conta falsa em nome da pessoa lesada”, explicou o delegado Murilo Leal.
Assim que o dinheiro entrava na conta falsa, os investigados faziam transferências rápidas e sucessivas para diversas outras contas, o que caracteriza o crime de lavagem de dinheiro.
“Para aqueles que cometem crimes contra os goianos, nós, da Polícia Civil, identificamos e vamos a outros estados para responsabilizar quem tem que ser responsabilizado”, afirmou o delegado responsável pelo caso.
Suspeito de fraudar notas fiscais para transporte de peças de veículos está foragido

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) cumpre 22 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva nesta quarta-feira (19/2). A operação investiga o uso de notas fiscais falsas no transporte de peças veiculares ilícitas e ocorre simultaneamente em Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Tocantins. No entanto, o suspeito com mandado de prisão expedido em seu nome segue foragido.
Coordenada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (Derfrva), a operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal de Goiás, das Polícias Civis dos estados envolvidos e da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de Goiás.
As buscas foram realizadas em dez cidades: Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), São Luís dos Montes Belos (GO), Caldas Novas (GO), Osasco (SP), Santo André (SP), Sorocaba (SP), São Paulo (SP), Poços de Caldas (MG) e Palmas (TO). O objetivo é apreender celulares, notas fiscais e peças ilícitas para desarticular o esquema criminoso.
As investigações apontam que o grupo utilizava notas fiscais emitidas por empresas de fachada para simular transações comerciais inexistentes. O esquema facilitava o transporte de peças provenientes de veículos roubados ou furtados em outros estados até Goiás.
Entre os investigados estão motoristas de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, vendedores, um lojista do Tocantins e dois responsáveis pela documentação fraudulenta. Também são alvos proprietários de transportadoras envolvidas na operação irregular.
Em Goiás, seis pessoas físicas e seis empresas, incluindo lojas e transportadoras, estão sendo investigadas. Em São Paulo, são cinco indivíduos e duas empresas do setor de peças automotivas. Já em Palmas, um ferro-velho é alvo das buscas, enquanto, em Minas Gerais, as diligências se concentram em uma transportadora e uma residência.
Homem que vendia maconha líquida em bairros de Goiânia é detido

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu em flagrante um homem suspeito de vender refis de THC, a principal substância psicoativa da maconha, para cigarros eletrônicos em regiões nobres de Goiânia. A prisão ocorreu na última segunda-feira (17/2), no momento em que ele chegava a um flat no setor Alto da Glória para realizar mais uma entrega da droga.
De acordo com as investigações da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC), o suspeito comercializava a substância por meio de um aplicativo de mensagens e atendia clientes de alto poder aquisitivo. As entregas eram feitas em flats e no estacionamento de um famoso shopping da capital.
O suspeito vendia cerca de 150 frascos do entorpecente por semana, ao preço de R$ 150 cada, movimentando uma grande quantia em dinheiro. Além da comercialização, ele também produzia e envasava a substância ilícita.
O delegado Francisco Costa, responsável pelo caso, informou que o suspeito já havia sido preso duas vezes pelo crime de tráfico de drogas e, mais uma vez, foi autuado e encaminhado ao sistema prisional. As investigações continuam para identificar outros envolvidos no esquema.