Um levantamento da Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia identificou 2.342 vagas remanescentes para a Educação Infantil. Estão disponíveis 1.385 para crianças de 0 a 3 anos e 957 para alunos da pré-escola, que atende crianças de 4 e 5 anos.
Exemplo disso é o Cmei Jardins do Cerrado I, que conta com 31 vagas para crianças de 1 a 3 anos. Já no Cmei Vila Legionárias, próximo ao Parque das Laranjeiras, há sete vagas para crianças de 3 anos.
As vagas estão distribuídas em diversas escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) da capital. As famílias que estão na lista de espera dessas unidades de ensino são contatadas diretamente pela SME, seja por ligação telefônica ou mensagem no WhatsApp para realizarem a matrícula.
De acordo com o secretário-executivo da SME, Jaime Ricardo Ferreira, caso a unidade desejada não tenha mais disponibilidade, são oferecidos lugares em escolas próximas da região onde a família mora.
“Quando não há disponibilidade na instituição desejada pela família, oferecemos vagas em unidades com disponibilidade dentro de um raio de até três quilômetros. Por isso, é fundamental que os responsáveis mantenham seus contatos atualizados no cadastro antecipado”, comenta o secretário.
Prefeitura visa acabar com lista de espera em escolas
O prefeito Sandro Mabel tem como prioridade a ampliação da oferta de vagas na Educação Infantil para acabar com as filas de espera. Desde o início do ano letivo, já foram criadas 3.410 novas vagas para estudantes da rede municipal. Além disso, está prevista a abertura de mais 2.590 em unidades próprias e conveniadas, totalizando seis mil crianças beneficiadas.
Uma das estratégias para o aumento de vagas foi a parceria com entidades filantrópicas e do terceiro setor, como a Irradiação Espírita Cristã, o Ministério Terra Fértil, a Igreja Videira, o Tribunal de Contas de Goiás e diversas associações. A gestão pretende adquirir, também, vagas na rede privada para que crianças não fiquem fora da sala de aula.
O objetivo é oferecer 10 mil novas matrículas ainda neste semestre letivo e eliminar a fila de espera, que atualmente conta com cerca de quatro mil crianças.
