Hoje é 15 de março de 2025 02:52

Trio é preso por fraudar notas fiscais de empresa de energia

Em outra operação, homem foi preso após desviar R$ 1,2 milhão de empresa em Leopoldo de Bulhões e usar dinheiro para abrir academia
Delegado afirma que funcionário emitia notas fiscais em nome de empresas fraudulentas de pessoas de seu círculo social // Foto: PCGO

A Polícia Civil de Goiás prendeu, nesta quarta-feira (14/3), três suspeitos de fraudar notas fiscais de uma empresa do setor de energia e equipamentos pesados. Realizada em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis, a ação cumpriu ainda três mandados de busca e apreensão e bloqueios de bens dos investigados.

Conforme apurado, a companhia identificou irregularidades nas contas e acionou as autoridades. Os investigadores concluíram que um suspeito emitia notas fiscais duplicadas e pagava diretamente a empresas fictícias vinculadas a pessoas do seu círculo pessoal. Esses valores posteriormente retornavam à conta do funcionário que, segundo a polícia, começou a ostentar um padrão de vida incompatível com sua renda.

Ao todo, a fraude causou um prejuízo superior a R$ 130 mil à empresa, mas o delegado Thiago César, responsável pelo caso, afirma que o valor pode ser maior. Ele comenta que o esquema se aproveitava de uma falha no sistema interno da empresa, que permitia que eles duplicassem notas já aprovadas, mudando dados essenciais como valores e prestadores de serviço. Entretanto, existe a possibilidade de que outros empregados tenham facilitado o golpe, e essa suspeita será investigada.

“O principal investigado confirmou o caso. Somente ele era funcionário, os outros seriam donos das contas e dos CNPJs”, comenta o delegado.

As diligências confirmaram os vínculos diretos entre os envolvidos, que são amigos ou parentes do principal investigado. As empresas não possuíam quadro societário ativo, o que indica que foram criadas somente para a prática criminosa.

“A partir das investigações, iremos verificar a participação de mais pessoas na prática criminosa”, conclui o delegado.

Gestor de cartões é detido por subtrair R$ 1 milhão de firma

Um homem foi preso nesta quarta-feira (14/3), acusado de desviar mais de R$ 1,2 milhão de uma empresa em Leopoldo de Bulhões, no interior de Goiás. O investigado, que ocupava o cargo de gestor de cartões corporativos em uma granja da região, usou sua posição para realizar transações financeiras fraudulentas e se apropriar dos valores.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, conduzidas pela Delegacia de Silvânia com apoio do Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) de Anápolis, o suspeito creditava saldos nos cartões de colaboradores que já haviam sido desligados da empresa e em nomes de pessoas fictícias. Em seguida, ele realizava compras simuladas em estabelecimentos, que posteriormente devolviam os valores a ele. Dessa forma, conseguiu embolsar aproximadamente R$ 1,2 milhão.

Conforme informações da polícia, com o dinheiro desviado, o homem adquiriu um veículo de luxo e abriu uma academia na cidade de Bonfinópolis. Ao tomar conhecimento das investigações, ele tentou ocultar os bens, transferindo tanto a empresa quanto o carro para nomes de terceiros. No entanto, a Justiça determinou o bloqueio de todos os bens identificados e a prisão preventiva do acusado.

A operação policial para cumprir o mandado de prisão e o sequestro dos bens foi deflagrada na manhã desta quarta-feira em Bonfinópolis. Segundo a Polícia Civil, as medidas visam garantir a recomposição patrimonial do prejuízo causado à empresa. O investigado agora permanece à disposição da Justiça.

Funcionários burlam sistema e desviam R$ 300 mil

A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta sexta-feira (14/3), dois mandados de busca e apreensão em Aparecida de Goiânia para investigar um esquema praticado por funcionários de uma empresa da região. A fraude, que envolvia a solicitação e o cancelamento de adiantamentos salariais, resultou em um prejuízo estimado em R$ 300 mil.

De acordo com as investigações conduzidas pela 2ª Delegacia Distrital de Polícia de Aparecida de Goiânia, os suspeitos realizavam pedidos de adiantamento salarial, recebiam os valores e, em seguida, cancelavam as operações no sistema da empresa. Dessa forma, os montantes não eram descontados dos salários, permitindo que os funcionários ficassem com o dinheiro indevidamente. O valor desviado era então dividido entre os envolvidos no esquema.

Durante a operação, documentos, dispositivos eletrônicos e registros contábeis foram apreendidos para análise detalhada. Os materiais coletados ajudarão a polícia a aprofundar as investigações e a identificar outros possíveis participantes da fraude.

Conforme os policiais, a investigação deve continuar para apurar a possível participação de outros funcionários.

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