A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), quitou mais de R$ 235 milhões em dívidas herdadas da administração anterior, do ex-prefeito Rogério Cruz (SDD) terminada 31 de dezembro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (14/4).
“Fazemos gestão com responsabilidade. Renegociamos contratos, convênios e valores em atraso, efetuando o pagamento de R$ 235 milhões a diversos fornecedores da área da saúde, porque sabemos que são dívidas que afetam diretamente o atendimento aos goianienses”, afirmou o prefeito Sandro Mabel, que encontra-se em viagem ao exterior.
Segundo a Secretaria de Saúde, a maior parte dos valores pagos, R$ 171,6 milhões, refere-se a contratos, convênios e serviços complementares ao Sistema Único de Saúde (SUS) que estavam em atraso.
“São pagamentos de despesas do exercício anterior, e muitas delas sequer estavam empenhadas, relativas a contratos como o de fornecimento de refeições aos pacientes internados nas unidades de saúde e os serviços de limpeza da rede pública municipal”, detalhou o secretário de Saúde, Luiz Pellizzer.
Esse montante também inclui repasses para hospitais, clínicas, laboratórios e entidades filantrópicas que atuam como prestadores de serviços de saúde no município, além do pagamento a instituições conveniadas, como a Fundahc (Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas, da UFG), que administra as maternidades municipais e havia paralisado a maior parte dos serviços.

“Assumimos a rede com R$ 609 milhões em dívidas e inúmeras dificuldades operacionais”, explicou Pellizzer.
Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, embora a folha de servidores da pasta tenha sido paga no ano passado, a atual gestão precisou arcar com o pagamento de obrigações patronais e despesas previdenciárias, que somaram mais de R$ 63 milhões.
“A gestão anterior pagou os salários líquidos, mas deixou para trás diversas outras obrigações. O pagamento aos médicos credenciados também estava em atraso”, acrescenta o secretário.
“Com trabalho técnico, aplicação correta de recursos públicos, transparência e compromisso com a população, estamos trabalhando para reverter o estado de calamidade na saúde”, concluiu Pellizzer.
Região Noroeste recebe armadilhas contra Aedes aegypti
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), iniciou na manhã desta terça-feira (15/4) a instalação de mil armadilhas contra o Aedes aegypti na Região Noroeste da capital. O serviço começou pela Rua VF 66, no Setor Finsocial. A ação integra as estratégias de intensificação do combate ao mosquito, vetor da dengue, zika e chikungunya, na região com a maior incidência de casos de arboviroses em Goiânia.
“A SMS monitora o avanço da dengue em toda a cidade e constatou que a Região Noroeste é o local com a maior incidência de casos da doença em Goiânia. Por isso, temos reforçado, em diversas frentes, o combate ao mosquito nos bairros da região”, informou o secretário de Saúde, Luiz Pellizzer.

De acordo com o secretário, a armadilha é uma ferramenta eficiente e ambientalmente segura para atingir os criadouros do Aedes aegypti de forma estratégica.
“Ela atrai as fêmeas do mosquito por simular um criadouro ideal”, explica.
Neste ano, a SMS realizou a manutenção de cerca de nove mil armadilhas já instaladas no município, para garantir o pleno funcionamento dos dispositivos no período mais crítico de disseminação da doença.
“Agora, vamos ampliar a quantidade de armadilhas, instalando novas unidades nos locais com maior necessidade”, afirma o superintendente de Vigilância em Saúde, Flávio Toledo.
Casos – Segundo a SMS, a Região Noroeste registra 1.039 casos de dengue a cada 100 mil habitantes. O número é significativamente superior ao da segunda colocada na lista, a Região Leste, que tem 762 casos por 100 mil habitantes. A secretaria já promoveu vistorias compulsórias em todos os imóveis fechados e abandonados e intensificou as visitas domiciliares na região, além da distribuição gratuita de repelentes à população e da realização de seis mutirões de limpeza em áreas urbanas da Região Noroeste.