Durante a Semana Santa, o Procon Anápolis realizou, nesta quarta-feira (16/4), uma operação de fiscalização em estabelecimentos que comercializam pescados. A ação contou com a parceria da Vigilância Sanitária e do Inmetro e teve como foco garantir segurança e transparência ao consumidor. A iniciativa ocorre em um período de aumento na demanda por esses produtos.
Segundo Pedro Henrique, analista do Procon, a fiscalização visa assegurar que os preços estejam claros e justos para os consumidores. Além disso, a Vigilância Sanitária verificou a higiene, temperatura e acondicionamento dos produtos. “É uma ação conjunta que visa proteger o consumidor anapolino”, destacou o servidor.
O Inmetro também atuou na verificação das balanças utilizadas nos estabelecimentos, garantindo a precisão na pesagem dos produtos. Paulo Roberto Pelágio, coordenador técnico do órgão, afirmou que “o objetivo é evitar que o consumidor pague por um peso que não corresponde à quantidade adquirida. As balanças estarão pesando devidamente, de maneira correta”.
De acordo com os organizadores da ação fiscalizatória, a operação reforça o compromisso dos órgãos públicos com os direitos do consumidor, especialmente em períodos de maior consumo. A fiscalização integrada busca coibir práticas abusivas e promover a qualidade dos alimentos vendidos. A ação deve continuar em outras datas estratégicas do calendário comercial.
Empresa é interditada por transporte irregular de medicamentos em Anápolis
A Vigilância Sanitária de Anápolis, com apoio da Polícia Civil, interditou nesta quarta-feira (16/4) uma empresa que realizava transporte ilegal de medicamentos no bairro Jardim Alvorada. De acordo com informações do órgão, a matriz da empresa fica em Aparecida de Goiânia, mas a unidade em Anápolis funcionava há 11 anos sem Alvará Sanitário Municipal. O local apresentava condições insalubres e armazenamento inadequado dos remédios.
Segundo Daniel Soares, diretor de Vigilância em Saúde, os medicamentos estavam fora da temperatura correta, em um ambiente impróprio e sem controle. O transporte também era feito de forma irregular, com veículos sem documentação e sem equipamentos adequados. “Realizamos a interdição do local até que a situação seja regularizada e aplicamos a devida autuação à empresa”, afirmou Daniel.
Além disso, foi constatada a ausência de um responsável técnico, exigência legal para o setor. No local, havia ainda medicamentos da Portaria 344, que regulamenta substâncias controladas, exigindo autorização especial da Anvisa, que a empresa não possuía.
