Hoje é 25 de novembro de 2024 08:16

Chefe de limpeza da Comurg é preso por assédio e importunação sexual

Polícia também indiciou diretor de compliance Marcus Moreira pelo mesmo crime; companhia disse que tomou medidas cabíveis e aguarda a conclusão do inquérito pela Polícia Civil
Werlley Fernandes Pereira e Marcus Vinícius Martins Moreira são acusados de assédio e importunação sexual | Foto: Divulgação/PC

A Polícia Civil de Goiás prendeu o chefe da seção de limpeza da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Werlley Pereira, acusado de assédio e importunação sexual contra três servidoras da Prefeitura de Goiânia. A prisão foi realizada na terça-feira (26/9).

De acordo com a delegada Amanda Menuci, além dele, um membro da diretoria, Marcus Moreira, também foi indiciado pelo mesmo crime contra outra servidora, porém ele não ainda não havia sido localizado até esta quinta-feira (28/9).

Por meio de uma nota, a Comurg disse que Marcus Moreira foi exonerado no dia 28 de agosto. Já sobre Werlley Pereira, a companhia disse que tomou todas as medidas administrativas cabíveis e aguarda a conclusão do inquérito pela Polícia Civil.

“Em relação a prisão de um servidor da Comurg acusado de assédio e importunação sexual contra colegas de trabalho, trata-se de um caso ocorrido há alguns meses, que a Companhia tomou todas as medidas administrativas cabíveis e aguarda a conclusão do inquérito pela Polícia Civil”, disse a Comurg.

“Em relação ao Marcus Vinicios Martins Moreira, o mesmo foi exonerado no dia 28 de agosto do corrente ano”, informou a pasta em outro trecho da nota.

Segundo informações repassadas pela delegada, a mulher que denunciou o então diretor de compliance, Marcus Moreira, contou que estava com uma doença grave quando foi assediada. Além disso, ele falava frases de teor sexual para ela e fazia brincadeiras pejorativas.

Já as mulheres que denunciaram o chefe da limpeza, Werlley Pereira, relataram toques no bumbum, promessas de gratificações em troca de sexo e comentários de cunho sexual.

Segundo a polícia, o homem é investigado em três inquéritos policiais. As três vítimas noticiaram crimes de assédio e importunação sexual por Werlley Pereira, que é chefe imediato das mulheres.

Uma outra denúncia foi feita em julho contra Werlley Pereira. A vítima relatou que o chefe da limpeza deu tapas no bumbum dela e pediu para ela mostrar os seios para ele. Além disso, a mulher relatou que, por quatro vezes, ele fechou a porta do local que eles estavam, mostrou o órgão genital para ela e fez pedidos sexuais.

Após a vítima recusar várias vezes os pedidos sexuais, o chefe começou a maltratá-la na frente de outros colegas.

Até o fechamento desta matéria, as defesas do chefe da seção de limpeza, Werlley Fernandes Pereira, e diretor de compliance Marcus Vinícius Martins Moreira não haviam se manifestado sobre o caso.

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