Hoje é 27 de julho de 2024 04:49
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Advogado de babá e de marido suspeitos de estuprar bebê deixa o caso

Casal está preso desde o dia 30 de dezembro após mãe da vítima perceber hematomas no corpo da criança e denunciar o caso à polícia

O advogado que defendia a babá e o marido suspeitos de estuprar uma bebê de 1 ano e 8 meses informou que deixou o caso nesta terça-feira (3/1). O casal está preso desde o dia 30 de dezembro após a mãe da criança notar os hematomas no corpo da vítima e denunciar o caso.

Elaine Dias da Silva Matos e o marido dela, Wilker da Silva Esteves, são investigados por estupro de vulnerável. A mãe da bebê, uma assessora parlamentar, conta que percebeu machucados na região genital da filha após voltar do velório da sogra no dia 29 de dezembro.

Ao chegar em casa, a assessora parlamentar viu que a filha mais nova e nem a babá estavam lá. Neste momento, a filha mais velha, de 18 anos, disse que as duas estavam na casa da suspeita e achou que a mãe tinha sido avisada.

“Quando eu peguei minha filha, vi que ela estava com um machucado na testa e ela me abraçou como se tivesse pedindo ajuda. A babá falou que a marca era picada de pernilongo”, relata a assessora parlamentar.

“Cheguei em casa e fui trocar a fralda, ela fechou as perninhas e começou a chorar. Quando eu abri, vi que estava muito vermelho, muito machucado”, completa a mãe.

A bebê foi levada a uma unidade de saúde e, depois, ao Instituto Médico Legal. Um laudo concluiu que “não houve conjunção carnal”, mas afirma a “presença de lesão de origem traumática compatível com ato libidinoso”.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que deve concluir o inquérito até a próxima sexta-feira (6/1). Em depoimento, o homem se manteve em silêncio durante depoimento e a companheira disse que estava dormindo na cama com a criança e não viu nada.

A polícia pediu que fosse coletado material genético do Wilker para fazer confronto com possíveis vestígios encontrados na vítima. Porém, isso depende do suspeito fornecer o material de maneira voluntária. Segundo a lei, os investigados não são obrigados a permitir a coleta.

Por meio de nota, o escritório de advocacia que defende o casal informou que “por motivos de foro íntimo renunciou ao mandato outorgado por sua então patrocinada”.

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