Hoje é 31 de maio de 2025 23:24

Corretor de imóveis é preso em Goiânia por estelionato imobiliário

Em outra ação, dois homens oriundos de São Paulo foram presos ao tentar abrir contas bancárias com documentos falsos de terceiros
Pelo menos quatro vítimas denunciaram contratos falsificados e pagamento de valores ao corretor, com documentos com indícios de falsificação de dados e assinaturas // Fotos: Divulgação PCGO

Um corretor de imóveis foi preso em flagrante, nesta quinta-feira (29/5), em Goiânia, pela prática de estelionato no mercado imobiliário. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil de Goiás, por meio da 4ª Delegacia Distrital de Polícia (4ª DDP), após constatação de fraude patrimonial. O crime é previsto no artigo 171 do Código Penal.

As investigações revelaram que o investigado já havia lesado ao menos quatro vítimas, que formalizaram registros de ocorrência em distintas delegacias da capital. Em todos os casos, foi relatada a celebração de contratos de compra e venda com indícios de falsificação de dados e assinaturas. As vítimas também repassaram para o corretor valores significativos a título de entrada ou corretagem, mesmo sem a existência de instrumentos contratuais válidos.

Segundo a polícia apurou, o golpe era estruturado com base na manipulação de contratos, dados e assinaturas, de forma a enganar simultaneamente os adquirentes e a construtora vinculada aos empreendimentos, criando aparência de legalidade para obter vantagem indevida.

A prisão em flagrante foi possível em razão de uma das vítimas ainda se encontrar na fase final de formalização do contrato, tendo inclusive efetuado o pagamento antecipado de valores. Paralelamente, apurou-se que outra vítima estava prestes a visitar um dos imóveis, com objetivo de firmar novo contrato.

Na oportunidade foram formalizadas representações por medidas cautelares pessoais, patrimoniais e probatórias complementares.

As investigações seguem com o objetivo de identificar possíveis coautores e outras vítimas ainda não registradas.

A PCGO orienta a população a sempre verificar a autenticidade de contratos, a situação registral dos imóveis e a regularidade dos profissionais envolvidos em transações, especialmente em propostas com condições extraordinárias de negociação.

Apesar da divulgação da imagem do suspeito, o nome dele não foi divulgado e sua defesa não foi localizada.

A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021-PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas

Tentaram abrir contas bancárias com documentos falsos

Dois homens foram presos em flagrante pela Polícia Civil de Goiás, nesta quinta-feira (29/5), por tentar abrir contas bancárias com documentos falsos de terceiros. A ação foi conduzida pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Gref/Deic), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Apurou-se que os indivíduos vieram de São Paulo/SP para Goiânia com o objetivo de abrir várias contas bancárias para retirar os valores referente aos limites do cheque especial e do cartão de crédito.

Com os homens foram apreendidos comprovantes de endereços, documentos falsos, dinheiro em espécie, um notebook e diversos aparelhos celulares.

A conduta dos presos, de acordo com o delegado responsável pelo caso, configura os crimes de tentativa de estelionato e de uso de documento falso (171, caput c/c art. 14, II e 304, caput, c/c arts. 29, caput e 71, caput, todos do Código Penal).

A Polícia Civil informou que a investigação continua para apurar a participação de outras pessoas e identificar possíveis vítimas. Os suspeitos seguem à disposição da Justiça.

Apesar da divulgação da imagem dos suspeitos, os nomes deles não foram divulgados e suas defesas não foram localizadas.

A divulgação da imagem dos presos foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021-PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas.

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