O candidato a prefeito de Varjão pelo partido Podemos, Diogo Guimarães, traz em seu plano de gestão uma série de medidas para melhorar a qualidade da educação no município. Entre as propostas estão a melhoria da qualidade do transporte escolar, o investimento em tecnologias para melhorar a qualidade do ensino, além da reforma e modernização dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) que atendem à população do município.
Entretanto, segundo Diogo, a gestão atual, do prefeito Rafael Pereira, é insuficiente na valorização dos servidores e na manutenção dos ônibus que transportam os estudantes até as instituições de ensino.
“Hoje nós temos excelentes profissionais na área da educação, mas, infelizmente, o descaso do poder executivo é muito grande. O município não paga o piso salarial que foi ajustado pelo governo federal. Temos um déficit de 9%, além do plano de cargos e salários, que está defasado”, afirmou.
Diogo denuncia ainda a situação precária em que o transporte escolar se encontra. “Existem ônibus que ficam dias e dias sem buscar as crianças, uma frota precária onde você tem Kombis que transportam os alunos, sendo amarradas com cordas, às vezes com o assoalho furado. Isso é perigoso e os alunos não podem chegar à sala de aula nessa situação”, declarou.
Além do investimento na educação básica do município, Diogo Guimarães e a vice Cristiane Nico (PSD) propõem se atentar também ao ensino superior. Em entrevista ao Portal Notícias Goiás, o candidato comentou sobre os projetos para os estudantes. “Vamos buscar uma bolsa-alimentação, o aluno vai ter esse custo a menos enquanto estiver cursando a sua faculdade em Goiânia ou outros lugares”, comentou.
De acordo com o candidato, em cerca de quatro meses o município de Varjão viverá uma nova realidade com a sua gestão. Ele afirma que seu trabalho começa em novembro de 2024, buscando emendas federais de forma que os recursos possam estar nas contas da cidade o mais rápido possível.
“Primeiramente, vamos fazer uma auditoria, definir as dívidas e sanar essas dificuldades. Ao mesmo tempo, vamos comprar somente do comércio local para fazer o dinheiro girar dentro do município e gerar empregos e renda para as pessoas. Mas o nosso trabalho começa em novembro, correndo atrás de emendas federais, para que, no mais tardar, em junho, os recursos já estejam em caixa e as obras comecem a todo vapor.”
