Policiais da 2ª Delegacia de Polícia de Aparecida de Goiânia prenderam na terça-feira (3/6) uma empresária de 40 anos acusada de desviar R$ 2,5 milhões de clientes de sua loja de veículos de luxo. A operação, batizada de Chave de Vidro, também apreendeu documentos, equipamentos eletrônicos e outras provas na residência da investigada e na sede da empresa em Aparecida de Goiânia.
Segundo a Polícia Civil, a prisão preventiva foi decretada para “resguardar a ordem pública, evitar a reiteração criminosa e garantir a eficácia das investigações”. Dez vítimas já registraram queixa contra a empresária, que não teve seu nome divulgado.
“Ela vendia os veículos consignados e se apropriava integralmente dos valores, sem repassar aos proprietários”, explicou o delegado Igomar Caetano, destacando um caso em que a acusada vendeu um carro por R$ 99 mil e reteve todo o valor.
Durante as buscas, os policiais encontraram documentos contábeis, computadores e celulares que podem comprovar o esquema. A investigação apura se o marido da empresária, também citado nos autos, participava das irregularidades.
A defesa da empresária não se manifestou até o fechamento desta reportagem. Ela alegou à polícia que enfrentava dificuldades financeiras, mas prometia regularizar a situação. A prisão foi convertida em preventiva pelo risco de novos crimes e possível destruição de provas.
Monitor é suspeito de abuso sexual contra criança em Senador Canedo
Um monitor de brinquedos foi preso em flagrante no último domingo (1º/6) em Senador Canedo, acusado de abuso sexual contra uma menina de 5 anos durante uma festa infantil. Segundo a ocorrência, o homem teria levantado o vestido da criança em um ato com conotação sexual.
O crime foi descoberto pelo pai da vítima, que percebeu o comportamento estranho da filha. “Ela inicialmente disse que não foi nada, mas insisti, e ela contou que o monitor a chamou e relatou o que aconteceu”, declarou o pai à polícia.

Durante a abordagem, policiais do 27º Batalhão da PM encontraram no celular do suspeito vídeos e fotos de conteúdo sexual envolvendo menores. O homem alegou que a criança havia caído, mas a versão foi negada pela vítima.
A prisão foi realizada após análise de imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas. O acusado, que demonstrou temer represálias populares, foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e permanece custodiado.
O caso chocou os frequentadores do local e mobilizou autoridades. A polícia investiga se há outras vítimas e se o material encontrado no aparelho do suspeito está relacionado a crimes anteriores.