Hoje é 3 de dezembro de 2024 14:23

Empresário é preso suspeito de estuprar personal trainer em Goiânia

Homem de 29 anos afirma que foi dopado e abusado sexualmente por uma pessoa que conheceu em um show de pagode no último sábado (9/11) em Goiânia
De acordo com o delegado Humberto Teófilo, o crime aconteceu neste final de semana em um apartamento no Setor Universitário e que suspeito pode ter feito outras vítimas

Um personal trainner de 29 anos afirma que foi dopado e abusado sexualmente por um empresário de 32 anos que conheceu em um show de pagode no último sábado (9/11) em Goiânia neste final de semana. Segundo informações do delegado plantonista da Central de Flagrantes, Humberto Teófilo, o suspeito que foi preso negou o crime. Laudo médico do Instituto Médico Legal feito pela vítima comprovou que houve relação sexual. A audiência de custódia do suspeito está marcada para esta segunda-feira (11/11) e sua defesa ainda não se manifestou sobre o caso.

De acordo com informações do delegado plantonista, o empresário foi preso em casa enquanto dormia no início da tarde deste domingo (10/11) e foi encaminhado para a Central de Flagrantes. O delegado que investiga o caso revelou detalhes do depoimento do suspeito pelo crime.

“A vítima revelou em depoimento que foi atraída por uma mulher que estava junto com o autor deste crime. Ela chamou um uber e os três foram para o apartamento do empresário Pedro Felipe, no Setor Universitário. A vítima afirmou não se lembrar de mais nada após chegar ao imóvel e ao recordar a memória na manhã deste domingo já se encontrava nu e que o autor estava o acariciando na consumação dos atos de abuso sexuais”, detalhou o delegado em entrevista à imprensa. 

Em depoimento na Central de Flagrantes o suspeito negou o cometimento do crime de estupro e justificou que foi uma relação consentida. O delegado afirmou que com o resultado do exame do IML, ele deve responder processo por estupro de vulnerável e que as investigações irão continuar. “Temos suspeitas de que ele tenha feito outras vítimas. Houve uma determinação por despacho interno na Polícia Civil para divulgarmos seu nome e fotografia para que outras vítimas se manifestem e procurem a delegacia para registrar ocorrência”, comentou durante entrevista a um telejornal.

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