Passados mais de dois meses da instalação da legislatura, a Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia ainda não instalou as comissões temáticas, compostas por vereadores, que analisam os projetos em tramitação na casa. Única em funcionamento, a Comissão de Constituição e Justiça, presidida por Isaac Martins (UB), está com boa parte dos 72 projetos já protocolados no Legislativo este ano, todos de autoria dos próprios vereadores.
“Já começamos os trabalhos para fazer análise técnica dos projetos, principalmente em relação à constitucionalidade. Ontem tivemos reunião da comissão e avaliamos vários projetos com parecer”, afirma Martins, que explicou ao PORTAL NG que informou e cobrou do presidente da Câmara, Gilsão Meu Povo (MDB) a instalação das demais comissões para dar continuidade às tramitações dos projetos.

“Estamos procurando dar celeridade para que os projetos possam tramitar nas comissões e voltar ao plenário para ser discutidos e votados. Mas é prerrogativa do presidente fazer a instalação das comissões”, diz o presidente da CCJ, citando que há projetos de diversas áreas que precisam ser encaminhados para as demais comissões para serem analisados.
Ao ser questionado sobre o funcionamento das comissões, Gilsão Meu Povo disse que vai se reunir, ainda nesta sexta-feira (14/3), com todos os vereadores para definir os membros das comissões.
“Todas estarão prontas nas próximas sessões”, garantiu.
Mobilidade – Durante a sessão, o vereador Tatá Teixeira (UB) informou ao PORTAL NG que tem acompanhado com atenção as intervenções no trânsito e mobilidade da cidade, principalmente sinalização para veículos e pedestres. Ele elogiou a relação do prefeito Leandro Vilela (MDB) com os vereadores. Segundo ele, Vilela “está sempre disponível e pronto para um diálogo aberto”.
Servidores da Saúde pedem apoio de vereadores
Neia Vieira, presidente do SindSaúde Goiás, disse que o sindicato tenta uma reunião com o prefeito Leandro Vilela há mais de mês, mas não obteve resposta até agora.
Nesta quinta-feira (13/3), servidores da Saúde marcaram presença na sessão plenária para pedir apoio às reivindicações de progressão na carreira e reajuste do piso salarial dos agentes de saúde e agentes de endemias.
“Estamos solicitando o cumprimento de duas leis, uma emenda constitucional e o plano de carreira do município de Aparecida. Reiteramos hoje o pedido na prefeitura e viemos à Câmara para solicitar apoio dos vereadores para consegui agendar a reunião”, disse ao NG.

Helena Maria Pereira, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Combate a Endemias, explicou que os servidores da saúde pedem atualização de 7,5% do salário básico que é financiado 100% pelo governo federal. O reajuste decorre do aumento do salário mínimo.
“O dinheiro foi repassado, mas o salário da categoria não foi reajustado, porque o município não executou. A progressão na carreira, que deve ser automática de 2% a cada dois anos, não foi executada.
“Esse reajuste é fundamental para o sustento da nossa casa”, afirma.
Os sindicalistas disseram ao NG que o presidente da Câmara respondeu positivamente, informando que vai ajudar na reivindicação dos trabalhadores.