Hoje é 27 de julho de 2024 03:35
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Homem confessa que matou companheira durante discussão em Aparecida de Goiânia

Regiane Dias Lemes, de 34 anos, foi encontrada morta em casa na sexta-feira; suspeito disse à polícia que motivo da briga foi porque ele vendeu o secador da vítima para comprar drogas

A Polícia Militar deteve neste domingo (28/5) um homem suspeito de matar a própria companheira, de 34 anos, no setor Jardim Tropical, em Aparecida de Goiânia. Regiane Dias Lemes foi encontrada pela filha coberta com um edredom em cima da cama, na casa onde morava com o suspeito, que é primo dela, na última sexta-feira (26/5). O casal estava junto há sete meses.

A jovem foi até a casa da mãe depois que a Regiane parou de responder mensagens e atender ligações. Ao chegar na residência, os familiares precisaram pular o muro e, quando entraram na casa, se depararam com a mulher morta.

Como a mulher não apresentava ferimentos, a polícia acredita que ela tenha sido asfixiada. 

Wender Paulo Rodrugues dos Santos foi detido neste domingo na casa da mãe pela PM. O suspeito teria fugido do local do crime levando a moto, o celular e os documentos da companheira. 

Policiais militares encaminharam o suspeito para a Central de Flagrante em Trindade onde ele foi ouvido e depois liberado porque o delegado não entendeu que houve flagrante. O caso agora é investigado pelo 4º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia. 

Segundo o delegado responsável pelo caso, Carlos Eduardo, em depoimento, Wender confessou o crime e disse que matou a companheira durante uma discussão por ele ter vendido o secador de cabelo dela para comprar drogas. 

“Ele foi ouvido e confessou o crime. Disse que eles discutiram porque ele vendeu o secador da vítima para comprar entorpecentes e ela achou ruim. Vamos continuar as diligências, juntar os elementos e concluir o inquérito policial e depois encaminhar para o Ministério Público”, detalha o delegado. 

Familiares da vítima alegam que Wender não apresentava sinais de que era uma pessoa violenta.

“Os vizinhos falaram que eles brigavam todos os dias, mas ela nunca falou nada. Ficamos muito assustados, não esperávamos isso dele. A gente não teve nem como se despedir porque o corpo dela já estava em estado de decomposição”, comentou Daniella Ferreira Silva, prima de Regiane. 

O corpo de Regiane foi enterrado no Cemitério Municipal Jardim Boa Esperança, em Aparecida de Goiânia, no último sábado (27/5).

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