Um homem de 33 anos, que não teve o nome divulgado pelas polícias Civil e Militar, foi preso em Porangatu, no norte de Goiás, após se recusar a pagar uma conta de R$ 1.783 em um motel. O caso ocorreu na sexta-feira (28/3). De acordo com as investigações iniciais, ele passou mais de 14 horas no local com uma garota de programa, que acionou a polícia ao perceber que não receberia pelo serviço. Segundo o delegado Luciano Santos, o suspeito alegou que suas contas bancárias estavam bloqueadas, impossibilitando o pagamento dos R$ 1.400 referentes ao serviço da acompanhante e dos R$ 383 do motel.
Segundo o delegado, o homem chegou ao motel por volta de 1h da madrugada e saiu apenas às 16h. Ele entrou sozinho no quarto e depois chamou a garota de programa. Ao final do encontro, afirmou que tinha dinheiro, mas que não conseguia acessar sua conta bancária para efetuar o pagamento. Após suspeitar da situação, a mulher chamou a polícia, que prendeu o homem enquanto ele tentava sair do local.
Após audiência de custódia, o suspeito foi liberado, mas segue respondendo pelo crime de estelionato. A pena prevista pode chegar a cinco anos de prisão, além da obrigação de ressarcir as vítimas. Posteriormente, ele retornou ao motel e quitou a dívida com o estabelecimento, mas não há informações se o pagamento à acompanhante foi realizado. O delegado Luciano Santos afirmou que o caso só será arquivado se houver retirada da queixa.
De acordo com a polícia, o motel tentou renegociar a dívida, mas o homem insistiu que não conseguia realizar a transferência bancária. O 3º Batalhão da Polícia Militar confirmou que ele tentou fugir antes de ser detido. O nome do suspeito não foi divulgado e, por isso, sua defesa não pôde ser contatada pela nossa reportagem, mas o espaço para manifestação de sua defesa fica em aberto para atualizações futuras nesta publicação.
O delegado reforçou que o pagamento ao motel não anula a acusação de estelionato. “Se a vítima mantiver a denúncia, o processo seguirá normalmente”, explicou. O caso segue sob investigação, e a polícia aguarda esclarecimentos sobre o pagamento devido à acompanhante.
