O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (MDB), anunciou no início da tarde desta segunda-feira (11/11) o nome do economista Valdivino de Oliveira para a Secretaria de Finanças da prefeitura a partir de janeiro. O anúncio foi feito durante reunião, no auditório do Paço Municipal, do grupo formado para trabalhar na transição da gestão municipal, com representantes do atual prefeito, Rogério Cruz e do futuro prefeito.
“O Valdivino de Oliveira é altamente experimentado, é uma pessoa que estuda muito o serviço público e as finanças públicas, uma pessoa atualizada, é o nosso secretário”, afirmou Mabel, que disse ainda que a experiência de Valdivino é especialmente importante para dar credibilidade nos primeiros atos de seu governo.
“Valdivino de Oliveira é nosso primeiro nome, até para dar um equilíbrio a esse trabalho de compromissos, de pagamentos, para fazer voltar uma série de coisas”, acrescentou o futuro prefeito, cintando que o nome do auxiliar dá estabilidade para o governo funcionar mais forte desde já.
“Ele é a pessoa que já estamos saindo de braços dados com ele contando para os outros que vamos pagar as contas”, acrescentou, lembrando que Valdivino de Oliveira (foto) já foi secretário da Fazenda de Goiás e do Distrito Federal e das prefeituras de Goiânia e Anápolis, além de deputado federal.
Quanto a outros nomes do futuro secretariado, Sandro Mabel disse que devem ser divulgados somente a partir do começo de dezembro.
Sem números consolidados, saúde é área que preocupa
Sobre a transição, o futuro prefeito disse que o trabalho da equipe montada tem transcorrido sem nenhum solavanco.
“Estamos indo muito bem. Todos os pedidos têm sido encaminhados e muitos já foram respondidos. Alguns protocolamos na sexta-feira e outros, hoje. Temos visto a disposição de nos atender”, pontuou.
Indagado se já se deparou com números que trazem mais preocupação, o prefeito eleito disse que os dados ainda são parciais, mas a área de Saúde “preocupa muito”. Ele citou passivos na Fundahc (Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas), entidade que administra as três maternidades públicas da capital e também na Santa Casa de Misericórdia, mas garantiu que já negociou com fornecedores.
“Temos diversos números parciais que estamos analisando. Fomos eleitos, se tem dívidas, problema de quem quis ser eleito, no caso eu. Mas gestor gosta de problema e aqui tem bastante”, observou, ao acrescentar que “o que importa é que estamos fazendo uma gestão tranquila, conjunta”.
O prefeito ainda defendeu mudanças no programa de recuperação de créditos financeiros (Refis) da prefeitura e disse que a sua gestão precisará “ser muito dura com a cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS).
“Porque a base do IBS para os municípios é o ISS. Se não tivermos uma arrecadação muito boa do ISS nos próximos anos, na divisão do bolo seremos muito prejudicados”, explicou, em referência à Reforma Tributária, que começa a ser implantada em todo o país nos próximos anos.
“Portanto é melhor as pessoas recolherem porque vamos atrás disso”, advertiu.
