O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), disse nesta quinta-feira (19/12), logo após ser diplomado, que a partir de 1º de janeiro vai aplicar todos os conhecimentos que tem e se cercar de pessoas competentes para administrar a capital. Entre outros pontos abordados em coletiva, o prefeito sinalizou positivamente para a candidatura de Romário Policarpo (PRD) para mais um mandato de presidente da Câmara Municipal.
“Não vou parar nos próximos quatro anos. A campanha foi difícil mas agora o jogo vai começar pra valer e nossa equipe está preparada para fazer um bom campeonato”, disse Mabel, que estava longe da política havia 10 anos até ser convencido pelo governador Ronaldo Caiado (UB) a disputar a prefeitura.
O futuro prefeito também elogiou a postura de Romário Policarpo, que informou que a Câmara devolverá à prefeitura, em 31 de dezembro, parte do dinheiro do duodécimo, que recebe automaticamente todo ano, para ser aplicada na saúde.
Ao ser questionado sobre a eleição para presidente do Legislativo municipal, Mabel disse que se trata de outro poder e que, portanto, ele, como prefeito, não tem mando sobre a Câmara. Mas indicou preferência pela candidatura de Policarpo.
“O presidente Romário tem feito uma costura que tudo indica que ele será o presidente. Tenho uma boa convivência com ele. Ele tem uma disposição para nos ajudar a fazer esse mandato, que será difícil inicialmente. Então pra mim a eleição dele é boa”, sublinhou Mabel.
Prefeito vai decretar calamidade financeira e na saúde
Sandro Mabel afirmou, ainda, que dará início às suas ações como prefeito de Goiânia tendo como foco a recuperação da cidade e adoção de medidas urgentes nas áreas de saúde e finanças. Segundo ele, a gestão buscará soluções criativas para resolver problemas históricos da cidade.
O futuro prefeito comentou os decretos de calamidade financeira e na saúde, que ele disse que publicará logo no início do mandato.
“São decretos necessários para enfrentarmos os desafios que temos na saúde, com uma dívida significativa, e a falta de recursos. Precisamos buscar ajuda do governo federal e estadual para fazer frente a essas necessidades”, afirmou.
Mabel detalhou que o decreto de calamidade na saúde permitirá tomar medidas urgentes, como a compra de ambulâncias e medicamentos, além de reforçar as equipes de atendimento.
