Uma mulher foi presa em flagrante neste domingo (30/3) suspeita de tentar vender seu bebê de 27 dias para uma empresária em Goiânia. Outras três pessoas também foram detidas pelo crime de tráfico de pessoas: o companheiro da mãe, que registrou a criança como filha, a empresária interessada na adoção irregular e uma funcionária dela, que teria intermediado a negociação.
A Polícia Civil chegou aos suspeitos após receber uma denúncia anônima. Segundo o delegado Humberto Teófilo, a funcionária da empresária dividia um apartamento com o casal e foi responsável por facilitar o contato entre as partes.
“A mãe confessou, contou toda a história, que realmente ofereceram uma quantia em dinheiro para ela entregar o bebê, porque com o dinheiro ela ia pagar o aluguel no outro local onde ia morar e fazer um curso de culinária”, afirmou o delegado.
Os demais suspeitos negaram a acusação. A empresária alegou que não compraria a criança e que estava apenas cuidando do bebê temporariamente, com a intenção de devolvê-lo ainda no mesmo dia. Já a funcionária disse que não houve nenhuma transação e que apenas ajudava a cuidar da criança.
Entretanto, mensagens obtidas pela polícia indicam que a empresária demonstrava interesse na compra do bebê. Em conversas pelo aplicativo de mensagens, ela teria pedido isso para a funcionária.
“Arruma uma ‘buchuda’ para me dar o filho. Se for menino, melhor ainda. Se for preto, então, melhor ainda”, dizia a suspeita em uma troca de mensagens divulgadas pela Polícia Civil.
Apurou-se que o pagamento não chegou a ser feito, mas a mãe da criança declarou que receberia a quantia nos próximos dias, conforme o acordo.
O delegado também informou que a empresária possui cadastro no Banco Nacional de Cadastro de Adoção, mas não seguiu os trâmites legais necessários para efetivar uma adoção regular.
“Ela não entrou na fila nem prosseguiu com os processos para obter a legitimidade para adotar”, destacou Teófilo.
Os quatro suspeitos permanecem presos e devem passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (31/3). A criança foi entregue ao Conselho Tutelar, que a encaminhou para um abrigo.
Mulher é suspeita de extorquir cantor sertanejo Rafael Dias
A Polícia Civil de Goiás prendeu, no último sábado (29/3), uma mulher suspeita de extorquir o cantor Rafael Dias, da dupla sertaneja Racyne e Rafael. Segundo as investigações, a suspeita exigia o pagamento de R$ 35 mil, mesmo sem que a dívida do cantor estivesse vencida. A extorsão era feita por meio de mensagens e ligações com ameaças diretas contra a vida da vítima e sua família.
De acordo com a Polícia Civil, um homem, que estaria no estado do Mato Grosso, também participou do crime. Ele enviava mensagens de áudio e imagens de armas, pressionando pelo pagamento.
“Ele vai estar em festa esses dias e, a partir dessa data, ele que se cuide. E ande com colete que segura bala de 556”, afirmou em uma das mensagens divulgadas pela polícia.
Após o avanço da investigação, a polícia localizou a suspeita em Goiânia e efetuou sua prisão. Ela foi conduzida à Central de Flagrantes para os procedimentos cabíveis. Já o homem do Mato Grosso, também investigado, segue foragido.
A polícia revelou ainda que os suspeitos enviaram imagens da esposa do cantor e da fachada do seu condomínio como forma de intimidação.
“A família é onde mais dói”, escreveram em uma das ameaças.
O delegado Carlos Eduardo Cruz, responsável pelo caso, explicou que a extorsão teve origem em uma dívida de cheque a prazo, cujo vencimento ainda não havia ocorrido.
“As ameaças foram tão graves que levaram a esposa do cantor ao hospital”, destacou o delegado.
A defesa dos investigados não foi localizada até a última atualização desta reportagem. A assessoria de Rafael Dias também foi procurada, mas não se manifestou sobre o caso.
PCGO prende, em SP, suspeitos de homicídio em Goiânia
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu três suspeitos envolvidos em um homicídio consumado e uma tentativa de homicídio ocorridos em janeiro deste ano, no Setor Vila Morais, em Goiânia. A ação fez parte da Operação Brutus, deflagrada no dia 26 de março pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP).
As investigações apontam que o crime está relacionado ao tráfico de drogas e foi ordenado por um integrante de uma facção criminosa de atuação nacional, que está escondido no estado do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, a execução envolveu quatro homens e uma mulher.
Segundo o delegado Marcus Vinicius Cardoso, dois dos investigados foram localizados e presos no município de Sumaré, em São Paulo, enquanto o terceiro foi detido em Goiânia. Todos foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça.
“No dia 26, uma equipe da DIH deslocou-se até a cidade de Sumaré, em São Paulo, para cumprir dois mandados de prisão temporária, além de efetuar a detenção de outro suspeito em Goiânia”, informou o delegado.
Ele explicou ainda que as diligências continuam para capturar os outros dois suspeitos, que permanecem foragidos.
“As investigações apontaram que a motivação do crime está relacionada ao tráfico de drogas. O mandante, membro de uma facção criminosa, está homiziado no estado do Rio de Janeiro e determinou a morte da vítima”, afirmou.
O delegado destaca que as diligências permanecem em andamento para localizar os demais envolvidos.
“Seguimos com as investigações para capturar os foragidos e elucidar completamente o caso”, concluiu.
