Hoje é 27 de julho de 2024 00:15
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Mais de 400 pessoas são presas em Brasília após invasão das sedes dos Três Poderes

Presidente Lula editou decreto já em vigor determinando intervenção federal na Segurança Pública do Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro e prometeu identificar e responsabilizar os criminosos

Mais de 400 pessoas foram presas, neste domingo (8/1), por causa dos atos antidemocráticos nas sedes dos Três Poderes da República. A informação foi confirmada pela Assessoria do Governo do Distrito Federal.

Vidraças e vários objetos foram quebrados por bolsonaristas radicais que não aceitam o resultado das eleições. Os policiais tentaram impedir o avanço dos terroristas utilizando o spray de pimenta, mas não tiveram êxito.

Quatro ônibus chegaram até a Polícia Civil de Brasília com os primeiros manifestantes presos e algemados que invadiram e depredaram os prédios públicos. 

Os próprios ônibus que transportavam os criminosos estavam também parcialmente depredados.

Ao chegar ao prédio da Polícia Civil, o grupo iniciou os trâmites burocráticos para dar andamento à prisão, momento em que começarão a ser ouvidos. Não se sabe ao certo quantas pessoas estavam dentro dos quatro ônibus, por isso, o número de presos pode ainda aumentar.

O grupo foi preso na região da Praça dos Três Poderes pela Polícia Militar com apoio do Exército, que foi chamado para ajudar a conter a invasão.

Lula determina intervenção federal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou um decreto para a intervenção federal no Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro devido a situação incontrolável.

O objetivo da intervenção é “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública” no Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão de prédios públicos. A medida será coordenada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli.

De acordo com o decreto, o interventor fica subordinado ao presidente da República e não está sujeito às normas distritais que conflitarem com as medidas necessárias à execução da intervenção.  

Durante pronunciamento, Lula afirmou que houve “falta de segurança” e que as pessoas autoras dos crimes serão “encontradas” e “punidas”.

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