A Polícia Civil de Goiás, em colaboração com a Vigilância Sanitária, interditou nesta quarta-feira (16/10), a maternidade Hospital Dom Bosco, localizada no setor Marechal Rondon, em Goiânia. Desde abril, a unidade já estava parcialmente interditada, proibida de realizar cirurgias por causa de irregularidades sanitárias, principalmente no controle de infecções.
A nova interdição foi necessária após denúncias de que o hospital ainda atendia pacientes. Segundo a Polícia Civil, as condições insatisfatórias colocavam em risco a saúde dos pacientes, o que motivou a ação imediata. A Vigilância Sanitária acompanhou a operação e assegurou que o estabelecimento não poderia continuar funcionando nessas condições.
Chefe da Divisão de Estabelecimentos de Saúde da Prefeitura Municipal de Goiânia, Dagoberto Costa destacou que a maternidade deveria ter encerrado todos os atendimentos após a primeira interdição. No entanto, a Vigilância Sanitária recebeu novas reclamações sobre o funcionamento do local.
“Como a penalidade máxima da vigilância é a interdição, acionamos a Delegacia do Consumidor, que confirmou que o hospital estava operando”.
Portanto, a interdição foi reforçada, e o hospital foi autuado por descumprir a ordem anterior.
A interdição é parte de uma operação da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon). Os responsáveis pelo hospital estão sendo investigados por possíveis crimes relacionados ao consumo.
A situação gera preocupações sobre a saúde dos pacientes, que estavam em risco devido às condições do hospital. O caso segue em investigação, e ainda não há informações sobre os próximos passos para a unidade de saúde.
O caso segue sob investigação. Os responsáveis pela maternidade podem enfrentar consequências legais em decorrência das infrações cometidas. Até o momento, não foram divulgadas mais informações sobre os próximos passos ou possíveis retomadas das atividades da unidade.