Hoje é 27 de julho de 2024 00:15
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Médico se pronuncia pela primeira vez sobre morte de pai e avó após envenenamento

Em entrevista à imprensa após depoimento à Polícia Civil, filho e neto das vítimas se disse “chocado com a brutalidade” com a qual sua ex-parceira pode ter agido
Leonardo Filho pediu para se pronunciar desde que não respondesse a perguntas dos jornalistas

Após prestar seu primeiro depoimento ontem, dia 26, na Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), o médico Leonardo Pereira Alves Filho, ex-namorado da advogada Amanda Partata, rompeu o silêncio e em entrevista à imprensa se disse “chocado com a brutalidade” com a qual sua ex-parceira pode ter agido no episódio do envenenamento que matou seu pai e sua avó durante um café da manhã em Goiânia, no último domingo (24). 

A família, composta também pela irmã Maria Paula e pela mãe Elaine, foi ouvida pela Polícia Civil, ontem, entre 10h e 13h50. Amanda, presa temporariamente na última quarta-feira (20) e apresentada em audiência na quinta-feira (21), negou qualquer envolvimento no crime. A Justiça negou o pedido de liberdade provisória da suspeita no último sábado (23).

Ainda ontem, Polícia Científica descartou a hipótese inicial da investigação de que ela poderia ter usado pesticidas no envenenamento após analisar mais de 300 substâncias dessa natureza durante a investigação. O delegado Carlos Alfama destacou que, mesmo que não seja encontrada evidência de veneno, a tese de envenenamento se mantém com base nas circunstâncias do crime em coletiva de imprensa realizada na semana anterior após a prisão da principal suspeita do crime.

Amanda visitou a casa da família um dia após envenenamento

O advogado da família, Luis Gustavo Nicoli, revelou à imprensa na porta da delegacia que a investigada havia visitado a residência pelo menos quatro vezes anteriormente, sendo sempre anunciada. No entanto, no dia do envenenamento, Amanda apareceu de surpresa, conforme informado por Luis Gustavo.

De acordo com o defensor das vítimas, ela esteve na casa da família na manhã seguinte ao crime, durante a perícia da Polícia Técnico-Científica e que mesmo ciente das mortes não apresentou sentimentos de enlutamento ou dor pelas perdas. Neste mesmo dia ela foi encaminhada à delegacia onde prestou seu primeiro depoimento sobre o caso.

Ainda de acordo com a defesa das vítimas, o esposo da avó de Leonardo, conhecido como seu João, presente na casa durante a refeição, não ingeriu nada devido à sua condição de diabético. Ele, que capturou uma foto da família no momento da refeição, está se programando para depor à polícia em breve.

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