Hoje é 27 de julho de 2024 00:59
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Mesmo com amplo apoio, Bruno Peixoto busca consenso para evitar fissura na base governista na Alego

Deputado tem trabalhado junto aos colegas de parlamento para construir consenso na eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que acontece no dia 1º de fevereiro, após posse dos 41 deputados

Favorito para comandar a Assembleia Legislativa de Goiás no próximo biênio (2023/2024), o deputado Bruno Peixoto (União Brasil) trabalha para formar uma chapa de consenso e, assim, evitar disputa dentro da base governista. Mesmo com larga vantagem, segundo contas de bastidores, o deputado mantém-se tranquilo e faz questão de calçar a sandálias da humildade.

Líder do Governo Caiado ao longo do primeiro mandato (2019/2022), Peixoto foi reeleito para o quarto mandato de deputado estadual como o mais votado do Estado nas eleições de outubro. O desejo dele é levar ao governador um nome de consenso.

Na empreitada, ele já conseguiu que concorrentes, como Renato de Castro e Virmondes Cruvinel, também filiados ao União Brasil, partido de Caiado, desistissem da disputa. Os dois declararam apoio ao líder do Governo.

Enquanto a contabilidade aponta uma vitória tranquila, com apoio de 38 dos 40 deputados votantes, além dele próprio, Bruno descarta a zona de conforto e afirma que está aberto ao diálogo com o deputado eleito e ex-vice-governador, Lincoln Tejota. Também filiado ao União Brasil, Tejota é o único dos pretendentes que ainda mantém candidatura, o que, se confirmado, pode instaurar uma disputa na base governista.

Nos últimos dias, Bruno Peixoto consolidou ainda mais sua candidatura, em entrevistas nas quais demonstra que está tranquilo em busca do consenso. O deputado eleito George Morais (PDT), que ainda não tinha declarado apoio, manifestou-se, no último domingo, favorável à eleição de Peixoto, o que deixou Lincoln Tejota isolado. Nem por isso, o líder do Governo considera a vitória fato consumado.

“Estou trabalhando com essa teoria, de junção, de união e não de imposição”, tem afirmado Bruno Peixoto.

“Vejo isso como o nosso diferencial ao meu entender, porque assim o nosso governador não irá ficar desamparado, ele não precisará escolher entre este ou aquele dentro da base, ele sempre terá um aliado”, disse o parlamentar, em entrevista nesta terça-feira (3/1) à jornalista Cileide Alves, do jornal O Popular.

Os 41 deputados estaduais eleitos em outubro para exercerem o mandato na 20ª Legislatura do Parlamento goiano serão empossados em solenidade que acontecerá no dia 1º de fevereiro, data na qual, também será declarada instalada a nova Legislatura. Conforme o Regimento Interno da Casa, após serem empossados os deputados elegem a nova Mesa Diretora — presidente; 1º e 2º vice-presidentes; 1º, 2º, 3º e 4º secretários — para o biênio 2023/2024.

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