Hoje é 7 de outubro de 2024 21:27

Operação apura fraude de R$ 490 mil em entidade beneficente

Segundo a polícia, valor perdido pela organização, por conta de invasão em dispositivo de informática, seria usado para merenda de crianças
Segundo a polícia, suspeito tem registro por organização criminosa e estelionato eletrônico | Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta quarta-feira (5/7) a Operação Ilha do Coral que investiga uma série de golpes virtuais em Goiânia. A suspeita é de que uma organização beneficente sediada na capital sofreu um prejuízo de R$ 490 mil devido a essas práticas criminosas.

As investigações apontaram que os golpistas utilizavam a técnica conhecida como phishing, utilizada por criminosos cibernéticos para obter informações pessoais e confidenciais de maneira fraudulenta. Nesse tipo de golpe, os fraudadores se passam por entidades confiáveis, como instituições financeiras, empresas ou órgãos governamentais, e enviam mensagens enganosas para as vítimas. Essas mensagens podem ser por e-mail, mensagens de texto ou até mesmo por meio de redes sociais.

O objetivo do phishing é induzir as vítimas a compartilharem dados sensíveis, como senhas, números de cartões de crédito, informações bancárias ou qualquer outra informação que possa ser explorada pelos criminosos. 

Eles costumam criar um senso de urgência ou de ameaça para manipular as vítimas, fazendo-as acreditar que é necessário fornecer essas informações imediatamente.

As mensagens fraudulentas costumam conter links para páginas falsas que se assemelham às legítimas, mas na realidade são projetadas para capturar os dados inseridos pelas vítimas. Além disso, os criminosos também podem solicitar que as vítimas baixem arquivos maliciosos que infectam seus dispositivos com malwares.

Segundo a polícia, dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de São Paulo e Mogi das Cruzes, na capital paulista. O suspeito possui registro criminal por organização criminosa e estelionato eletrônico. A pena pode chegar até 11 anos de reclusão.

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