Hoje é 26 de julho de 2024 23:32
Hoje é 26 de julho de 2024 23:32

Pastor e guarda civil de MG são presos em operação contra falsificação e venda de agrotóxicos

Outras cinco pessoas também foram presas na última semana por participação no esquema; aeronave apreendida será usada como UTI móvel em Goiás
Avião avaliado em R$ 10 milhões foi apreendido durante operação | Foto: Divulgação PC

A Polícia Civil de Goiás prendeu na última quinta-feira (15/6) sete pessoas suspeitas de participarem de esquema de falsificação e venda de agrotóxicos e lavagem de dinheiro. Entre os presos estão um pastor evangélico e influencer, encontrado no Paraná, e um guarda civil municipal de Minas Gerais. Uma aeronave avaliada em R$ 10 milhões também foi apreendida.

O delegado-adjunto da Delegacia Estadual de Crimes Rurais, Marcos de Oliveira, conta que além do crime de adulteração e venda de agrotóxicos, alguns dos presos na Operação Hananias são suspeitos também de emprestar suas contas bancárias para o recebimento dos valores gerados no esquema.

Um dos principais envolvidos, o pastor evangélico, foi preso no município paranaense de Cascavel. O homem tem mais de 16 mil seguidores nas redes sociais e se autodenomina “cristão, pastor e criador de conteúdo digital”.

Já o guarda civil municipal foi preso na cidade mineira de Varginha. Em sua casa, os policiais encontraram o valor de R$ 175 mil.

Em Goiás, a Polícia Civil prendeu em Itumbiara, na região sul do estado a secretária de um dos presos na Operação Liderança, deflagrada no início deste ano e que também teve como objetivo o combate ao crime de adulteração e venda de agrotóxicos.

Investigações apontaram que a associação criminosa movimentou cerca de R$ 100 milhões em cinco anos com o esquema dos agrotóxicos.

Durante o cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão, a polícia também apreendeu uma aeronave avaliada no município de Jundiaí, em São Paulo, avaliada em R$ 10 milhões.

Após a apreensão, o Estado de Goiás conseguiu na Justiça que o avião, de modelo King Air C90, fosse depositado judicialmente ao Corpo de Bombeiros.

Com isso, a corporação deve ser adaptada para ser usada como UTI móvel e auxiliar no resgate de pessoas que necessitem de um rápido transporte para o hospital.

Compartilhar em:

Notícias em alta