Hoje é 18 de setembro de 2024 23:01

Pesquisa aponta variação de 270,68% nos preços dos produtos da cesta básica

Avaliação feita no mês de maio considerou 30 itens como farinha de mandioca, banana nanica, arroz, feijão, leite e açúcar em nove estabelecimentos da capital

A pesquisa realizada pelo Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia) aponta uma disparidade entre os valores pelos quais os produtos que integram a cesta básica são encontrados em diferentes mercados da capital.

Entre os trinta itens analisados, as cinco maiores variações ficaram entre 270,68% e 96,07%. Concluiu-se que o consumidor que comprar esses alimentos pelo maior valor gastaria R$ 52,06 a mais do que se adquirisse as mesmas coisas pelo menor preço.

A farinha de mandioca Yoki 500g se destacou na pesquisa, com um preço que oscila de R$ 3,99 a R$ 14,79. O quilo da banana nanica registrou 181,85% de alteração no valor, encontrado de R$ 2,48 a R$ 6,99; o quilo do feijão Barão, segundo o documento, pode custar de R$ 7,25 a R$ 16,90, uma variação de 133,10%. O quilo da banana prata registrou 131,11%, vista por R$ 3,89 até R$ 8,99. A menor variação desta lista foi o quilo da carne patinho, com 96,07%, de R$ 22,90 a R$ 44,90.

Enquanto isso, as cinco menores variações notadas foram no arroz Cristal 5 kg (12,22%), de R$ 31,99 a R$ 35,99, feijão Cristal (18,41%), de R$ 8,69 a R$ 10,29, litro do leite da marca Bom (18,99%), de R$ 4,95 a R$ 5,89. O arroz California 5 kg (24,69%), de R$ 25,90 a R$ 34,99 e o arroz Tio Jorge com a menor variação, encontrado de R$ 31,90 a R$ 33,90.

O levantamento tem a função de detalhar o gasto mensal que um trabalhador tem para se manter com base nos produtos da cesta básica. Esse estudo ainda ajuda o consumidor a entender melhor as suas opções de compra para que ele tome a melhor decisão.

“O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa revela variações percentuais entre produtos da mesma marca e oferece referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra”, comenta o presidente do Procon Goiânia, Raphael dos Santos.

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