A Polícia Civil de Goiás, por meio da Central Geral de Flagrantes e Pronto Atendimento ao Cidadão, localizada no Setor Cidade Jardim, realizou, neste domingo (27/4), ao menos três operações para combater o tráfico de drogas em Goiânia. As ações resultaram na prisão em flagrante de quatro pessoas, envolvidas com comércio e distribuição de entorpecentes. Ao todo, foram apreendidas 290 porções de cocaína.
A primeira ação policial foi realizada no Setor Leste Universitário. Neste caso uma mulher, de 43 anos, foi flagrada pelos policiais civis transportando 237 pequenas porções de cocaína embaladas e prontas para venda. A mulher confessou o crime dizendo que trabalhava para uma central de delivery de drogas e ganhava dinheiro a cada porção de cocaína vendida.
“Ela fingia ser motorista de aplicativo, mas na verdade dizia isso para despistar a polícia e evitar ser descoberta”, afirma o delegado Humberto Teófilo.
Ela foi autuada por infração ao Art. 33 da Lei de Drogas, que define o crime de tráfico.
A segunda ação policial também aconteceu no Setor Universitário e, desta vez, um casal foi interceptado por policiais da Central de Flagrantes no momento em que havia acabado de vender duas porções de cocaína para um usuário. Eles também transportavam, em um veículo alugado, outras 35 porções embaladas e prontas para a venda.
Os autuados foram presos pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e abandono de incapaz, visto que deixaram seus três filhos menores de idade sozinhos em casa para vender os entorpecentes, motivo pelo qual o Conselho Tutelar foi acionado.
“Além de cometerem o crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico, também foram enquadrados no crime de abandono de incapaz. Estamos combatendo o tráfico”, diz Teófilo.

A terceira ação policial ocorreu no Setor Sudoeste, na mesma região onde está sediada a Central Geral de Flagrantes. Policiais da delegacia depararam com um rapaz transportando 16 porções de cocaína que estavam escondidas em suas roupas íntimas. O homem andava com um falso crachá dizendo que trabalhava em uma determinada empresa de renome com o fim de desvencilhar-se de qualquer ação policial.
Ele foi autuado por tráfico de drogas.
A polícia não divulgou os nomes dos autuados.