Hoje é 16 de setembro de 2024 15:56

Polícia investiga comércio de anabolizantes e medicamentos restritos em Goiânia

Ação apreendeu com educador físico e nutricionista cerca de 200 quilos de substâncias ilegais, além de maquinário utilizado na fabricação de produtos
Suspeitos enfrentam acusações relacionadas à falsificação de documentos e ao uso de maquinário não autorizado // Foto: Polícia Civil

Uma operação conjunta da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) e da Vigilância Sanitária Municipal de Goiânia, nesta terça-feira (3), se voltou contra o comércio clandestino de anabolizantes e medicamentos de uso restrito. A ação resultou na apreensão de cerca de 200 quilos de substâncias ilegais, além de maquinário utilizado para a fabricação e manipulação de medicamentos.

Os principais alvos da operação foram um casal formado por um profissional de educação física e uma nutricionista. As investigações apontam que ambos são suspeitos de venderem ilegalmente medicamentos como anfetamina e Durateston, fórmulas de uso controlado e de origem internacional, o que gerou o envolvimento da Polícia Federal no caso.

A Polícia Civil cumpriu três mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos, localizados no Jardim Europa e na região noroeste de Goiânia. Durante as buscas, foram encontrados anabolizantes de procedência desconhecida, insumos para a fabricação de medicamentos, receituários médicos restritos, carimbos médicos falsificados e até mesmo uma arma de fogo com 90 munições, sem registro.

Além da venda clandestina, os suspeitos enfrentam acusações graves relacionadas à falsificação de documentos e ao uso de maquinário não autorizado para a produção de medicamentos. De acordo com o delegado responsável pela operação, Khlisney Kesser, o casal já atuava com a venda desses produtos ilegais desde 2020.

Apesar da operação, os suspeitos não foram localizados até o final da tarde de terça-feira, e as investigações continuam para determinar a totalidade dos crimes cometidos. Os nomes dos suspeitos ou da clínica onde a nutricionista trabalhava não foram divulgados, por isso não foi possível identificar a defesa.

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