A Polícia Civil de Goiás divulgou a fotografia de um homem suspeito de fingir montar um time de futebol para atrair e depois drogar e estuprar adolescentes. A divulgação tem objetivo de possibilitar que outras possíveis vítimas o reconheçam e denunciem. Os crimes aconteciam na casa do investigado, Fernando Pereira da Silva, de 30 anos, em Caiapônia, cidade da região Oeste do Estado.
O falso treinador foi preso no dia 24 de janeiro, suspeito de armazenar cenas de sexo explícito de menores de idade. Ao analisar o aparelho celular apreendido com o investigado, foram encontrados diversos vídeos em que ele se filmava fazendo sexo com as vítimas, as quais estavam desacordadas. A investigação constatou um total de quatro vítimas, todas do sexo masculino, sendo três menores de idade e um maior.
A investigação apurou que o homem preparava uma bebida composta com um medicamento vitamínico em doses elevadas misturado com bebida alcoólica e oferecia às vítimas, que, depois de tomarem, perdiam a consciência e entravam em sono profundo. O investigado, então, despia as vítimas, fazia sexo com elas, filmava e posteriormente, após ejacular nelas, as limpava e vestia suas roupas, para que elas não desconfiassem que foram vítimas de estupro.
O investigado utilizava do pretexto de estar montando um time de futebol na cidade para atrair as vítimas e realizar festas em sua casa com os rapazes. Durante cumprimento a mandado de busca e apreensão na casa do investigado no dia 31 de janeiro, foram encontrados dois frascos grandes do medicamento que possivelmente ele utilizava para misturar na bebida alcoólica e dopar as vítimas.
O homem continua preso e, além do crime de armazenar imagens de sexo explícito com menor de idade, também responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção de menores, e fornecimento de bebida alcoólica a menor de idade.
A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho do delegado de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas, além de novas provas.
O PORTAL NG não localizou a defesa do investigado.