Hoje é 22 de dezembro de 2024 06:19

Polícia prende 5 suspeitos de negociar contas bancárias para fraudes

Em outra operação, mulher foi detida sob a suspeita de integrar esquema criminoso de roubo de cabos de cobre e componentes elétricos em Goiânia
Grupo criminoso teria começado no comércio de contas bancárias em 2022 para dificultar rastreabilidade de transações financeiras fraudulentas // Foto: PCGO

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), realizou, nesta terça-feira (17/12), a 2ª fase da Operação Pé de Coelho, em Goiânia. A ação cumpriu quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão em investigações relacionadas a fraudes eletrônicas e organização criminosa.

Segundo a Polícia Civil, a operação tem como objetivo desarticular um grupo suspeito de negociar contas bancárias de terceiros, conhecidas como “laranjas”. Essas contas eram usadas para receber valores oriundos de supostos estelionatos eletrônicos. As investigações apontam que as atividades do grupo têm impacto significativo na dinâmica das fraudes virtuais.

De acordo com as apurações, o grupo investigado recrutava pessoas oferecendo uma comissão de 10% sobre os valores recebidos em suas contas. Além de cederem suas contas para o esquema, esses “laranjas” eram responsáveis por realizar saques e entregar o dinheiro à organização, garantindo o anonimato dos líderes do suposto esquema criminoso.

A atuação do grupo no comércio de contas bancárias teria começado em 2022, conforme aponta a investigação. As contas eram fundamentais para movimentar valores advindos de fraudes eletrônicas, dificultando a rastreabilidade das transações financeiras.

A Operação Pé de Coelho foi iniciada em 25 de julho de 2024, quando a primeira fase resultou no cumprimento de 12 mandados de prisão preventiva – dez em Goiás e dois no Pará. Naquela ocasião, foi identificado que os detidos fariam parte de uma rede organizada de pessoas envolvidas no comércio de contas bancárias.

Com a continuidade das investigações, a Polícia Civil revelou que o esquema seria mais amplo do que inicialmente identificado. Os mandados cumpridos nesta segunda fase buscam novos envolvidos e elementos que possam esclarecer o funcionamento do grupo e identificar todos os participantes.

Operação apreende meia tonelada de cabos de cobre furtados

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e seu Grupo Antirroubo a Banco (GAB), realizou, nesta segunda-feira (16/12), uma operação em Goiânia e Região Metropolitana que resultou na apreensão de quase meia tonelada de cabos de cobre e componentes elétricos. Os materiais, segundo as investigações, eram provenientes de furtos contra a empresa Equatorial Energia.

Com o apoio de técnicos da Equatorial Energia, a operação também levou à prisão em flagrante de uma mulher suspeita de integrar o esquema. Durante a abordagem, foram encontrados 15 quilos de cobre e outros materiais metálicos no veículo de um homem que negociava com a suspeita.

Além do crime de receptação qualificada, a operação constatou o desvio de energia elétrica na residência da mulher. Técnicos da Equatorial identificaram irregularidades no fornecimento de energia, com desvios feitos antes da medição oficial. Ela confessou trabalhar há anos com a compra e venda de materiais recicláveis. Ela foi encaminhada à DEIC, onde foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante.

As investigações apontaram que o esquema utilizava galpões no setor Carolina Parque, em Goiânia, para armazenar os materiais furtados. Na residência da suspeita e nos galpões associados ao esquema, foram localizados diversos itens identificados como propriedade da Equatorial, incluindo cabeamento e outros componentes elétricos.

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