Hoje é 26 de julho de 2024 23:37
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Prefeito de Iporá se entrega à Polícia Civil após ficar 5 dias foragido

Naçoitan Leite, que já está na carceragem do presídio na cidade, se apresentou aos policiais por volta das 6h15 da manhã e escreveu em rede social que “irá colaborar com a justiça em tudo o que for necessário”
Naçoitan Leite prestou depoimento em sua defesa às autoridades policiais da Delegacia da Mulher de Iporá // Foto: Reprodução TV Anhanguera

Cinco dias após invadir a casa da ex-mulher e atirar contra ela e o seu atual namorado com 15 disparos de arma de fogo, o prefeito de Iporá Naçoitan Araújo Leite (sem partido) se entregou à Polícia Civil do município onde cometeu o suposto crime na madrugada de sábado, dia 18.

De acordo com informações da Polícia Civil, Naçoitan Leite foi ouvido pela autoridade policial da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Iporá e por volta das 7h35 da manhã desta quinta-feira, dia 23, foi encaminhado para o presídio da cidade de Iporá. O poder judiciário havia expedido mandado de prisão para o prefeito no último domingo, dia 19, a pedido do delegado responsável pelo caso, Ramon Queiroz.

Em seu perfil no Instagram o prefeito escreveu a seguinte mensagem. “Me apresento nesse momento as autoridades policiais de forma espontânea. Irei colaborar com a justiça em tudo que for necessário. Decidi me apresentar em minha cidade (Iporá-Goiás), onde devo esclarecimentos à população que me confiou ser prefeito do município. Estarei à disposição da justiça”, escreveu.

Acusações e Defesa

Naiçotan Leite, que tem 60 anos de idade, pode ser indiciado pelos crimes de tentativa de feminicídio e tentativa de homicídio. Informações do site do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás ele responde a cerca de 20 processos judiciais com destaque para acusações por ameaça, estelionato, difamação e improbidade administrativa.

Da porta do presídio, à imprensa, seu advogado Thales Jayme disse que “nossa preocupação maior era apresentar o prefeito à Justiça para que ele pudesse dar sua versão dos fatos e colaborar com o judiciário para superar esse momento difícil para ele e para a população de Iporá”, declarou. Questionado sobre a entrega de apenas uma das armas usadas no suposto crime, a defesa disse “iremos entregar a outra arma e não faremos nenhuma ação para obstruir os trabalhos de investigação”.

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