O Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiás) divulgou nesta terça-feira (18/06) um levantamento que revela uma grande alteração nos preços de produtos típicos de festa junina, com diferenças que chegam a 213%. A pesquisa analisou 86 itens em 22 estabelecimentos de Goiânia, visando oferecer informações que ajudem o comprador a economizar na hora de fazer suas compras.
A maior variação foi observada no pacote de canjica amarela da marca Sinhá (500g), que pode ser encontrado por preços que variam de R$ 2,39 a R$ 7,49. Isso representa uma diferença de preço que chega a ser três vezes maior. Outros produtos também apresentaram grandes disparidades, como o coco ralado da marca Mais Coco (100g), com uma variação de 167% e valores que se encontram entre R$ 2,79 e R$ 7,45. O leite de coco da marca Sococo oscila em 166%, custando entre R$ 3,59 e R$ 9,55. O tradicional chapéu de palha natural variou 82%, com preços que vão de R$ 8,48 a R$ 15,49. O aluguel de vestidos juninos infantis também apresentou disparidade de preço, podendo ser encontrados de R$ 120 até R$ 220.
Além de comparar os preços entre diferentes estabelecimentos, o relatório do Procon Goiás também fez uma análise comparativa com os preços praticados em 2023. O leite de coco, por exemplo, sofreu um aumento de 36%, passando de um preço médio de R$ 4,59 em 2023 para R$ 6,27 em 2024. Por outro lado, o kit com 11 unidades de bandeirolas teve uma redução de 34% no preço, caindo de um valor médio de R$ 23,61 em 2023 para R$ 15,56 em 2024.
Além do valor a ser pago ao final da compra, o órgão orienta que os consumidores verifiquem as embalagens dos alimentos pré-embalados ou industrializados para garantir que contenham a identificação do fabricante ou importador, ingredientes, peso e origem.
Para produtos naturais ou a granel, é importante observar o peso e a aparência dos alimentos. Caso sejam identificadas irregularidades, é recomendado que o consumidor não compre o alimento e alerte o fornecedor ou dono do estabelecimento.
O Procon Goiás alerta também para a necessidade de atenção à higiene de locais que vendem comidas em quermesses. A manipulação dos alimentos deve ser feita por pessoas utilizando avental, luvas e proteção para o cabelo.
O levantamento de todos os produtos e o relatório da pesquisa podem ser acessados no site do Procon Goiás.