O Rio Grande do Sul lida com o maior desastre natural de sua história. As chuvas deixaram mais de 80 mortos, 134 desaparecidos e 339 feridos até o momento, afetando 1.178 pessoas.
O estado, entretanto, volta a ficar em alerta com a possibilidade de novos temporais a partir desta quarta-feira (08/05), quando o avanço da frente fria deve provocar instabilidade em todo o território. Segundo as autoridades, a queda das temperaturas ainda dificulta o resgate, visto que isso aumenta o risco de que as pessoas sofram hipotermia enquanto esperam o socorro.
O gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, explica que as regiões centrais do Brasil não são afetadas pela frente fria devido à interferência de um bloqueio, fazendo com que a precipitação se concentre no extremo sul.
O Climatempo indica que a situação no Rio Grande do Sul é especialmente delicada na parte sul, mas as regiões Serra, Litoral Norte e Metropolitana de Porto Alegre ainda estão em alerta.
A previsão é de que a situação possa melhorar na quinta-feira (09/05) quando uma área de alta pressão deve inibir a formação de nuvens sobre as cidades do sul, centro e extremo oeste do estado.