O sargento da PM Jackson de Jesus Leite, 36 anos, é suspeito de matar a tiros a ex-mulher Adriana Pereira de Brito Leite e ter se matado em seguida. O feminicídio seguido de suicídio ocorreu na manhã desta segunda-feira (8/1), na cidade de Itaberaí, noroeste goiano.
O policial estava de serviço quando disparou contra a ex-esposa, que era professora. Em seguida, atirou na própria cabeça. A Polícia Técnico-Científica informou que a mulher morreu no local.
O sargento perdeu muito sangue e estava inconsciente no momento em que recebeu os primeiros atendimentos. Ele foi encaminhado ao Hospital Regional de Itaberaí e não resistiu aos ferimentos. O óbito foi constatado horas depois do socorro.
Adriana Leite tinha 35 anos, era geógrafa, pedagoga, psicopedagoga, pós-graduada em metodologias ativas e instrutora educacional em escola de Itaberaí. Ela morava na cidade de Goiás.
A Polícia Civil instaurou o inquérito e investiga o ocorrido. A PM disse que determinou a instauração de um processo administrativo para investigar como ocorreram os fatos. Além disso, informou que o policial militar estava apto a trabalhar no serviço operacional (veja a nota completa ao final da reportagem).
Nas redes sociais, Adriana contava que era geógrafa, pedagoga e instrutora educacional. A PM diz que não há registros de ocorrência ou de medida protetiva que envolvam o suspeito e a vítima.
A Polícia Científica informou que foi realizada a perícia no local. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.
A reportagem do NG apurou que o outro policial que estava na viatura com Jackson, cabo da PM, contou que parou a viatura na Rua Luiz Antônio a mando do sargento, que desembarcou da viatura, e que, em seguida, ouviu disparos de arma de fogo. Além da pistola, o sargento portava uma submetralhadora no momento do ocorrido.
Nota da Polícia Militar
“Ao tomar conhecimento sobre o fato ocorrido, a PMGO determinou a instauração de Procedimento Administrativo a fim de averiguar como se deram os fatos. O Policial Militar estava apto a trabalhar no serviço operacional, conforme o Comando de Saúde da PMGO.
Informamos ainda, que não há registro de ocorrência, nem registro de Medida Protetiva referente aos envolvidos no fato.
A Polícia Militar do Estado de Goiás reitera seu compromisso com o cumprimento da lei, e esclarece que tais ações não condizem com os valores da corporação.”