Um forte terremoto que atingiu o centro do Marrocos na noite desta sexta-feira (8/9) deixou mais duas mil pessoas mortas, disse o Ministério do Interior do país. O sismo, de magnitude 6,8, fez com que as pessoas corressem para as ruas de Marrakech e de outras cidades próximas.
A estimativa é de que 300 mil pessoas foram afetadas pelo sismo em Marrakech, ou seja, um terço da população da cidade.
O rei Mohammed 6º declarou três dias de luto nacional e determinou o fornecimento de abrigo, comida e outras formas de ajuda aos sobreviventes.
Um tremor secundário, de magnitude 4,9, foi sentido 19 minutos depois do terremoto.
Muitas das mortes ocorreram em áreas montanhosas de difícil acesso. Há também o registro de 1.400 pessoas gravemente feridas. A maioria das vítimas mais está nas províncias ao sul de Marrakech.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto aconteceu aproximadamente a 71 km a sudoeste de Marrakech.
Segundo o Ministério do Interior, a província de Al Haouz tem o maior número de mortos, seguida pela província de Taroudant. Há muito menos mortes em Marrakech, embora a cidade tenha sofrido danos consideráveis.
A Embaixada do Brasil na capital Rabat emitiu nota dizendo que não há notícias neste momento de brasileiros mortos ou feridos e que acompanha com atenção os desdobramentos do terremoto.
Foi informado que o corpo diplomático no país “trabalha em regime de plantão, e pode ser contatado pelo telefone +212661168181 (inclusive WhatsApp)”.
A delegação da seleção olímpica brasileira, de jogadores até 23 anos, está na cidade de Fez, onde disputou uma partida contra a seleção marroquina.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), disse que os integrantes da delegação foram levados para a piscina do hotel e voltaram para o quarto uma hora depois do tremor inicial. O epicentro do sismo foi nas montanhas do Alto Atlas.
