Hoje é 4 de julho de 2024 14:53
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Caminhões com ajuda humanitária chegam na Faixa de Gaza  

Aproximadamente 100 veículos com mantimentos estavam no corredor na fronteira com o Egito, todavia apenas 20 conseguiram entrar no território
Caminhões com mantimentos entram na Faixa de Gaza | Fotos: Reprodução

Autoridades palestinas informaram que a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza foi autorizada neste sábado (21/10). Aproximadamente 100 caminhões com mantimentos aguardam na passagem de Rafah, na fronteira do Egito.

Não obstante, apenas 20 veículos cruzaram o corredor de ajuda e entraram no território. Segundo a Embaixada dos Estados Unidos, a passagem seria aberta por volta das 10h, pelo horário local, 4h, em Brasília. 

Pouco depois deste horário, emissoras de TV do Egito começaram a exibir imagens de caminhões atravessando a fronteira. Após a passagem dos 20 veículos, o corredor voltou a ser fechado.

A embaixada norte-americana informou também que a passagem de estrangeiros de Gaza para o Egito deve ser autorizada.

“Não sabemos quanto tempo a fronteira permanecerá aberta para a saída de cidadãos estrangeiros de Gaza”, disse o comunicado.

De acordo com a embaixada norte-americana, os cidadãos dos Estados Unidos que tentarem entrar no Egito por Rafah devem encontrar um ambiente caótico e desordenado.

Sobre a ajuda humanitária, o governou de Israel tinha informado que havia bloqueado a entrada de água, alimentos, eletricidade e combustível em Gaza.

Todavia, apelos da comunidade internacional e, principalmente, um encontro com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, em Tel Aviv, convenceram Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, a autorizar a entrada de ajuda humanitária no território.

Além disso, não foi mencionado a entrada de combustível, fundamental para abastecer os geradores dos hospitais locais.

O ataque do grupo Hamas contra Israel começou no dia 7 de outubro e matou milhares de pessoas. Dessa forma, o país impôs um bloqueio total ao território palestino, interrompendo a entrada de água, comida, combustível e eletricidade. 

Por isso, a situação para os mais de 2,3 milhões de palestinos que vivem em Gaza vem se deteriorando rapidamente.

A Organização das Nações Unidas (ONU), disse que não há eletricidade desde o dia 11, a insegurança alimentar só aumenta e o sistema de saúde está à beira do colapso.

Agências da ONU já alertaram que o território só tem comida para menos de uma semana e que a usina de dessalinização de água de Gaza foi desligada, aumentando o risco de mais mortes por falta de água, desidratação e doenças por ingestão de água contaminada.

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