Hoje é 3 de outubro de 2024 23:53

Prefeito de Formosa afirma à polícia que andava com pistola após receber ameaças de morte

Por meio de uma nota, a prefeitura disse que Gustavo Marques tem porte de arma de fogo em virtude do exercício de sua função pública e que a arma apreendida é legalizada
De acordo com Gustavo Marques, as ameaças aconteceram em 2019, durante a pandemia e, na época, ele comprou a pistola que foi apreendida | Fotos: Divulgação

O prefeito de Formosa, Gustavo Marques (Podemos), disse à polícia que andava com a pistola porque recebeu ameaças de morte. Segundo a Polícia Federal, ele foi preso na noite da última terça-feira (1/8) ao tentar embarcar no aeroporto de Fortaleza com uma pistola sem ter o porte legal da arma.

Por meio de uma nota, a Prefeitura de Formosa disse que o prefeito tem porte de arma de fogo em virtude do exercício de sua função pública e que a arma apreendida é legalizada. A assessoria também pontuou que as mudanças legislativas recentes sobre o porte de arma de fogo geraram dúbio entendimento ou subjetividade de interpretação.

“A arma em seu poder, possui certificado de registro de arma de fogo válido, expedido pela Polícia Federal, ou seja, uma arma devidamente legalizada, ficando evidente a boa fé e respeito a legislação por parte do prefeito municipal, razão pela qual todas as medidas estão sendo adotadas para que os fatos sejam devidamente esclarecidos”, disse um trecho da nota da prefeitura.

De acordo com Gustavo Marques, as ameaças aconteceram em 2019, durante a pandemia e, na época, ele comprou a pistola que foi apreendida.

Em depoimento à polícia, ele também disse que já tinha outra arma e acreditou que a autorização para o porte dela também permitiria o transporte de outra semelhante.

Segundo a PF, o prefeito tentava embarcar em voo particular do Ceará para Goiás, com uma pistola calibre 9mm e 15 munições.

Gustavo Marques foi indiciado por crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, conforme divulgou a PF. Se condenado, o político pode ter pena de reclusão de até 6 anos.

Até o fechamento desta matéria, o advogado do prefeito e o partido dele não haviam se manifestado sobre o caso.

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